6 etapas da segurança do paciente em hospitais

Buscar medidas que garantam a segurança dos pacientes em todas as etapas dentro de um hospital deve ser a prioridade em qualquer instituição de saúde. Essa é uma das premissas do Hospital Angelina Caron. A instituição de saúde de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), adota seis estratégias para a segurança dos pacientes. O foco do hospital está no atendimento de excelência e nas determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar riscos.

A enfermeira Helloize Cóllere, do Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade Hospitalar do Hospital Angelina Caron, explica que as estratégias adotadas permitem o atendimento adequado durante a permanência no hospital. “O objetivo das metas para a segurança do paciente é reduzir danos futuros na assistência aos pacientes. Melhorar a cultura de segurança na saúde entre todos os profissionais da área é essencial para prevenir e reduzir possíveis erros. Por isso, conscientizamos a equipe multidisciplinar para que haja naturalmente uma melhoria nos processos de saúde e na assistência prestada”.

Alguns números divulgados pelo Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP) trazem dados importantes da segurança do paciente no mundo. A estimativa apontada pela pesquisa é que o dano à saúde do paciente seja a 14ª principal causa de morbidade e mortalidade mundial, os erros de medicação consumam aproximadamente US$ 42 bilhões por ano e que sete milhões de pacientes sofram complicações cirúrgicas.

Confira as seis estratégias para a segurança do paciente adotadas no Hospital Angelina Caron:

Identificação do paciente seguro – Baseado na garantia da segurança do paciente durante todo processo assistencial, sendo este o primeiro passo aplicado para evitar erros como, por exemplo, na administração de medicação.

Comunicação efetiva – Considerada a meta mais importante na segurança do paciente, o objetivo é tornar a comunicação clara e oportuna entre as equipes multidisciplinares dentro do Hospital e com os pacientes.

Medicação segura – A medicação administrada incorretamente pode causar graves danos ao paciente. A falha mais comum envolve a administração equivocada de medicamentos relacionada à dose, via de administração e tipo de droga.

Cirurgia segura – Eventos adversos podem ocorrer antes, durante e depois de todo procedimento cirúrgico. O objetivo dessa meta é garantir que o procedimento seja realizado conforme o planejado.

Higienização das mãos – A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária, mas muito importante no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Considerada um dos pilares da prevenção e controle de infecções nos hospitais, a estratégia depende da eficiência na orientação dos acompanhantes e familiares para a antissepsia das mãos, além do treinamento da equipe multiprofissional.

Prevenção de quedas e lesão por pressão – Essa estratégia exige que os profissionais de saúde avaliem os pacientes e estabeleçam ações preventivas. No caso das quedas é fundamental que ocorra a verificação do ambiente, das condições de acessibilidade e de locomoção de pacientes, em especial com pacientes sob efeito de medicamentos. Para evitar lesões por pressão é necessária a realização da mudança de decúbito a cada duas horas para minimizar a pressão em locais específicos e o acompanhamento diário da integridade da pele.

Participação ativa dos pacientes e familiares – O envolvimento do paciente e seus familiares é fundamental para a diminuição dos riscos. O paciente pode contribuir fornecendo informações importantes e interagindo com a equipe. Os profissionais devem sempre estimular o paciente a participar da assistência prestada, pois ele tem o conhecimento sobre o seu histórico de saúde.

Redação

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