Cãoterapia: pacientes recebem visita do Caju

Caju anima tarde nas unidades de internação

Os pacientes das unidades de internação da Saúde Mental e Cuidados Paliativos do Hospital São Vicente de Paulo (HSV), em Jundiaí (SP), receberam pela primeira vez, no dia 26 de junho, a visita do Caju, um profissional da saúde bem diferente e que alegrou a tarde de todos. O cachorro da raça Golden Retriever faz parte do projeto Cãoterapia, que tem como objetivo levar momentos de descontração a hospitais e clínicas para idosos, por exemplo. No HSV as visitas irão ocorrer quinzenalmente.

A iniciativa integra o projeto de lei 12589/2018, de autoria dos vereadores Leandro Palmarini e Paulo Sergio Martins, que permite a entrada de animais de estimação e/ou de terapia assistida em estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nós sabemos da importância que a pet terapia tem para os enfermos. Faz bem psicologicamente, em termos de cuidados médicos e até espirituais”, disse Paulo Sérgio.

Para a visita, Caju segue uma série de ações normativas que são acompanhadas pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e pelo departamento de Segurança do Trabalho. “Fazemos tudo com muito cuidado para que a experiência seja agradável para todos. Nós fazemos parte do Park Cão, um pet shop especializado no cuidado com animais. A dona do Caju é acamada e sempre falou sobre a vontade de inserir o animalzinho em alguma ação social, para que outras pessoas pudessem sentir e valorizar esse amor que os animais possuem por nós”, conta a tutora do cachorro, Valéria Miranda.

“Sentimos um impacto muito positivo. Nós vemos por aqui os sorrisos, a vontade de fazer um carinho ou às vezes um familiar que chorou durante o dia todo dar um sorriso. Todo mundo sai ganhando, inclusive o Caju, que segundo a própria dona ficou mais ativo e motivado”, explica a psicóloga Ana Luiza Verrone Federico.

Os pacientes e acompanhantes amaram a visita canina. “Esse tipo de ação melhora nosso humor, muda nosso dia. A melhor parte é presenciar a diversão e carinho dos pacientes. Achei legal demais”, finaliza a acompanhante, Loiva Eckert.

Redação

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