Exame moderno, em Santos, detecta lesões neurológicas e até alguns tumores nos olhos

Um novo equipamento moderno acaba de chegar na Baixada Santista e pode oferecer à população um diagnóstico preciso com relação ao glaucoma, doenças da mácula e lesões neurológicas que envolvem a visão. O exame chamado de LIV (Light Induced Visual Response) pode ser realizado, a partir de agora, em um Hospital Dia, localizado em Santos (SP). Essa é a única máquina no litoral de São Paulo.

A chegada do equipamento é um marco para a região, que passa a oferecer o que há de melhor no diagnóstico precoce aos pacientes. O aparelho, desenvolvido nos Estados Unidos, já é utilizado pelos americanos e europeus. No Brasil, existem apenas seis aparelhos em funcionamento. “Sempre buscamos as tecnologias mais novas e, com relação a esse exame, não foi diferente”, explica o sócio-diretor da Unilaser – Hospital Dia, o médico oftalmologista Celso Afonso Gonçalves.

Nesse exame é possível detectar, por exemplo, uma lesão provocada pelo glaucoma, antes de ocorrer a morte celular. Além disso, auxilia no tratamento de neurite (lesão inflamatória ou degenerativa nos nervos ópticos, da qual ocorre paralisia), doenças hereditárias da retina, alguns tumores e prognósticos de recuperação visual pós cirurgias de catarata e vitrectomia.

“O aparelho descobre células em estresse e pode intervir muito mais precoce, preservando de forma mais efetiva a saúde das fibras nervosas do olho. Um diagnóstico precoce nesses casos pode aumentar muito a cura da doença, afinal, faremos um tratamento mais preciso”, afirma Gonçalves.

Todo o corpo clínico da Unilaser recebeu um treinamento da médica e uma das maiores pesquisadoras mundiais Dra. Jeanetta Davis, da Universidade de New Jersey (EUA). Ela veio até a Unilaser e explicou o funcionamento da máquina e como fazer a leitura dos resultados. O exame não é invasivo ao paciente e rápido de ser realizado, sem necessário qualquer tipo de internação ou procedimento. “Além de ser preciso e prático, o exame pode ser realizado em qualquer faixa etária, inclusive é ótimo para as crianças”, exemplifica o oftalmologista.

Redação

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