Hospital Márcio Cunha utiliza a inteligência artificial para aprimorar a segurança do paciente

Utilizar a inovação em prol do paciente é o lema da Fundação São Francisco Xavier, que há mais de 50 anos faz a gestão do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG). Acreditada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) em nível de excelência, a instituição tem como premissa oferecer segurança ao paciente e promover a saúde com máximo de rigor por meio da inteligência artificial. Os resultados conquistados pós-acreditação serão apresentados durante o 3º Seminário Internacional de Segurança do Paciente e Acreditação em Saúde, que acontece entre os dias 25 e 27 de outubro, em São Paulo (SP).

A utilização da inteligência artificial no Hospital Márcio Cunha faz parte do compromisso com a inovação para potencializar a segurança assistencial. Com o uso de uma plataforma digital de relacionamento entre a gestante e a maternidade, é possível minimizar impactos, traumas e riscos que uma gestação pode causar à vida da família. “O nosso projeto é uma solução inteligente, associado a cuidados multidisciplinares, considerando todas as fases da gestação. Tudo é feito por meio de uma metodologia de melhores práticas hospitalares e uma plataforma de inteligência artificial”, explica Luís Márcio Araújo Ramos, diretor-executivo da Fundação São Francisco Xavier.

Outra tecnologia que tem ajudado na melhoria do paciente é o Robô Laura, que colabora com o diagnóstico precoce de sepse, síndrome que surge de uma resposta desregulada do organismo a uma infecção e, se não tratada logo de início, pode levar à morte. Dados do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS) revelam a existência de aproximadamente 600 mil novos casos a cada ano no Brasil. Desse total, cerca de 250 mil casos levam à morte.

Identificar os sintomas com rapidez aumenta as chances de sobrevivência do paciente. Somente neste ano, no HMC, houve um aumento de 52,38% na identificação e notificação de pacientes com septicemia, se comparado com 2017. Por outro lado, a taxa de mortalidade pela doença caiu 16,58%. “Se há uma situação de risco, o programa gera alarmes em televisões instaladas nos postos de enfermagem. Se o tempo de três ou quatro horas é excedido, ela manda mensagens de texto para os celulares da equipe”, descreve Ramos.

Redação

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