Hospital Santa Rosa firma parceria para coleta e armazenamento de células-tronco

Você está numa consulta de rotina com o obstetra para realizar uma ultrassonografia e – entre tantas questões que envolvem a gestação – o profissional pergunta: “vai querer ou já pensou em armazenar as células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical do seu bebê?”. A partir de agora, o Hospital Santa Rosa, de Cuiabá (MT), – em parceria com o Hemocord – proporcionará essa opção para as famílias mato-grossenses.

Enquanto as células-tronco do sangue do cordão umbilical têm o potencial de reparar o sistema sanguíneo do corpo e servem, principalmente, para o tratamento de doenças hematológicas [relacionadas ao sangue], as células-tronco do tecido do cordão umbilical – intituladas mesenquimais [CTMs] – oferecem outras aplicações: são capazes de se diferenciar [se transformar] em outros tipos de células, o que permite que regenerem tecidos e órgãos lesados e/ou inflamados.

Conforme explica o Hemocord, banco familiar de células-tronco há mais de 13 anos, os procedimentos de coleta do sangue e do tecido do cordão umbilical são totalmente indolores, realizados na sala de parto – após o nascimento do bebê – e não trazem nenhum prejuízo à saúde da mãe ou do bebê.

“São executado de forma segura por profissionais treinados e capacitados. O material coletado é congelado e armazenado em tanque de nitrogênio por tempo indeterminado, ficando disponível para uso imediato ou futuro, de acordo com a necessidade. Por se tratar de um banco familiar, os clientes têm o direito de destinar a amostra armazenada ao filho do qual o material foi coletado ou para um familiar que tenha indicação médica de uso e compatibilidade aceitável”, ressalta.

PANORAMA – De acordo com o Hemorcord, desde a década de 1990, momento em que os estudos sobre os seus benefícios começaram a ganhar força, as pessoas passaram a decidir pela coleta e armazenamento das células retiradas do sangue do cordão umbilical. De lá para cá, mais de quatro milhões de unidades no mundo foram armazenadas em bancos de cordão umbilical. Destas, mais de 40 mil foram utilizadas em transplantes de sangue, sendo mais de 200 unidades apenas no Brasil.

Vale destacar que o sangue do cordão umbilical tem aprovação para ser utilizado como parte do tratamento de mais de 80 doenças [disfunções metabólicas, imunodeficiências, tumores sólidos e, principalmente, doenças do sangue] quando há indicação de transplante de medula óssea. Nos últimos anos, expandiu seu potencial de utilização: está sendo avaliado em diferentes estudos clínicos – em humanos – voltados à medicina regenerativa e benefícios em doenças neurológicas.

Ao mesmo tempo, pesquisas apontam que o tecido de cordão umbilical, devido a suas características especiais, tem potencial para tratamento de doenças comuns relacionadas às articulações e cartilagem, doenças autoimunes, disfunções do fígado, doenças respiratórias, entre outras.

ACREDITAÇÃO – Ao completar 20 anos, o Santa Rosa é o único hospital de Mato Grosso certificado pela Acreditação Canadense, nível Diamond – uma das principais certificações de qualidade em saúde no mundo. A instituição também é certificada em Excelência, Nível III, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e em Nível 6 da EMR Adoption Model (EMRAM) pela Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS) Analytics.

Redação

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