Hospital Sírio-Libanês testa nova tecnologia para avaliar lesão coronariana

Mais uma vez o Hospital Sírio-Libanês (HSL) inova ao estabelecer parceria de desenvolvimento científico em imagens médicas. A instituição iniciou testes de um novo software criado pela Siemens Healthineers, o qual poderá, em um futuro próximo, obter dados atualmente fornecidos somente por exames invasivos (cateterismo coronário).

Chamado FFR–CT (Avaliação de Reserva de Fluxo Fracionado por Tomografia), é um software que está em sendo utilizado em poucos centros de pesquisa do mundo e, no Brasil, o Sírio-Libanês é pioneiro na pesquisa de validação deste software no momento. “Com esse software, podemos analisar as imagens da angiotomografia de artérias coronárias e avaliar a importância funcional das lesões coronárias com uma precisão semelhante à do cateterismo. Isto poderá complementar os dados de anatomia já bem estabelecidos do exame”, explica Dr. Luiz Francisco de Ávila, médico coordenador do Serviço de Ressonância e Tomografia Cardiovascular do HSL.

Por enquanto, esta avaliação está em fase de testes e ainda não é oferecida aos pacientes. “O que estamos fazendo é analisando exames já realizados e testando com esse software para comparação com os resultados de cateterismos”, conta Dr. José Parga Filho, médico assistente do Grupo de Imagem Cardiovascular. Até agora foram estudados cerca de 80 casos. “A análise feita por meio do software deu resultados muito semelhantes aos dos cateterismos, o que é bastante animador”.

Após os testes, o software deverá ser validado pela comunidade científica. “Somente após esta validação este novo serviço será colocado à disposição dos pacientes”, afirma Dr. Ávila.

Para o Head da área de tomografia computadorizada da Siemens Healthineers no Brasil, Claudio Marcelo Ribeiro Campos, o trabalho conjunto com a equipe do Hospital Sírio-Libanês no desenvolvimento do FFR-CT é fundamental para validar o método que gerou o software e aprimorá-lo. “O objetivo comum nessa parceria é melhorar continuamente a experiência dos pacientes ao longo do tratamento médico”, reforça o executivo da companhia alemã.

Redação

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