Vacinação contra pólio e sarampo termina nesta sexta-feira (14) em São Paulo

A campanha de vacinação contra sarampo e paralisia infantil (poliomielite) termina nesta sexta-feira (14). A Secretaria convoca os pais e responsáveis para levarem as crianças aos postos nesses dois últimos dias de campanha.

O Estado de São Paulo vacinou mais de 2 milhões de crianças contra ambas doenças, garantindo cobertura superior a 93% das crianças com idade entre 1 e menores de cinco anos. É o que indica o balanço feito pela Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados informados pelos municípios.

Há 2,2 milhões de crianças paulistas nessa faixa-etária. Para atingir a meta de vacinar 95% do público infantil, ainda é preciso vacinar cerca de 27 mil contra pólio e 42,7 mil contra sarampo. As doses seguem disponíveis nos postos.

O Estado já aplicou mais de 4,1 milhões de doses de vacinas contra ambas as doenças, garantindo a imunização de 2.065.854 crianças contra pólio e 2.050.048 contra sarampo, conforme aponta o balanço feito pela pasta, com base nos dados informados pelos municípios.

“Convocamos os pais e responsáveis para que levem as crianças aos postos nesses dois últimos dias de campanha. É fundamental chegarmos à meta de 95% de cobertura vacinal contra poliomielite e sarampo, pois isso contribui para a eliminação dos riscos da circulação dessas doenças”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.

A vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes oncológicos. A Secretaria também orientou as prefeituras paulistas para que as salas de vacinação façam a triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, para que estas recebam a vacina contra sarampo produzida pelo laboratório BioManguinhos. Além deste produto, os municípios também estão recebendo a vacina produzida pelo Serum Institute of India, enviada pelo Ministério da Saúde, e que contem a referida proteína. Essa vacina poderá ser aplicada normalmente nas crianças não alérgicas.

“Não há motivo para preocupação. No Brasil, a incidência de alergia ao leite de vaca é de 2%, portanto, trata-se de uma situação rara”, explica Sato. A reação alérgica pode ter como sintomas coceira, náusea, diarreia nas duas primeiras horas após a ingestão do alimento ou produto com o componente. Diante de qualquer suspeita, os pais ou responsáveis devem levar as crianças ao médico.

Em São Paulo, a campanha foi iniciada em 4 de agosto, com um ‘Dia D’ extra feito exclusivamente no Estado. Outros dois ‘Dias D’ ocorreram, respectivamente, em 18 de agosto e 1º de setembro. O prazo de encerramento da campanha inicial era 31 de agosto e foi prorrogado para 14 de setembro, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde.

Não há registro de casos de paralisia infantil em São Paulo há 30 anos e, desde 2000, não existem casos autóctones de sarampo no Estado.

Redação

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