Hospitais gerenciados pela Pró-Saúde no Brasil registram 1.000 pacientes recuperados desde o início da pandemia de Covid-19

Unidades hospitalares gerenciadas pela Pró-Saúde em todas as regiões do país registraram nesta quarta-feira (17), a quantidade de mil pacientes recuperados pelo novo Coronavírus.

Desde o início da pandemia no Brasil, a entidade realizou mais de 1,7 mil internações relacionadas à doença. São 21 unidades de saúde com 600 leitos para atendimento aos casos da Covid-19.

No Pará, três hospitais regionais de grande porte mantidos pelo governo estadual passaram a ser referência em casos do novo coronavírus — Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém; Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira; e Hospital Regional do Sudoeste do Pará, em Marabá.

Os hospitais Metropolitano de Urgência e Emergência (em Ananindeua), Público Estadual Galileu (Belém) e Materno-Infantil (Barcarena) também adaptaram leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para atender a pacientes com Covid-19.

Ainda no Pará, no âmbito da saúde suplementar, a Pró-Saúde também gerencia outros três hospitais que realizam assistência a pacientes que tiveram a saúde afetada pela pandemia — Hospital Cinco de Outubro (Canaã dos Carajás), Hospital Yutaka Takeda (Parauapebas) e Hospital de Porto Trombetas (Oriximiná).

Em outras regiões do País, a Pró-Saúde é responsável pela gestão de hospitais que dedicam leitos para pacientes com a Covid-19 — Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Vitória-ES), Hospital São Luiz (Cáceres-MT) e UPA 24h Zona Norte (Santos-SP).

“Esse é um resultado simbólico diante do desafio inesperado de capacitar profissionais e implantar protocolos assistenciais para atender pacientes vítimas de uma doença pouco conhecida pela ciência médica”, observou o diretor corporativo Médico da entidade, Fernando Paragó. “É também um resultado que reforça a assertividade da estratégia de atendimento e a importância de um modelo assistencial bem definido e efetivamente implantado”, acrescentou.

O diretor corporativo de Operações da Pró-Saúde, Danilo Oliveira da Silva, destacou outro ponto importante nesse contexto de atendimento. “Em um momento de escassez de insumos e Equipamentos de Proteção Individual, até o momento, estamos conseguindo manter a estratégia logística capaz de equipar os profissionais para o exercício de suas atividades em todas as unidades que a Pró-Saúde gerencia, localizadas em grandes centros metropolitanos e em regiões remotas do país”, afirmou.

Metade destas internações aconteceu em hospitais referenciados, de porta fechada, que atendem casos com maior tempo de evolução e maior potencial de gravidade. Um total de 68% dos atendimentos aconteceu em unidades mantidas com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), e 74% foram registrados em hospitais da região Norte do Brasil.

O presidente da Pró-Saúde, Dom João Bosco Óliver de Faria, ressaltou que os pacientes recuperados levaram alegria para suas famílias. “A pandemia afeta não apenas a vida das pessoas como também seus entes queridos. Nesse sentido, é importante destacar o cumprimento da missão que move a Pró-Saúde: cuidar da vida das pessoas”, disse. “Ao mesmo tempo em que saldamos as vidas reestabelecidas, também sentimos pelas perdas das pessoas que não resistiram à doença. Que Deus conforte o coração dos familiares”, acrescentou.

Profissionais se comovem com as altas de pacientes

Celebrar a alta de pacientes se tornou um ritual nas unidades de saúde de todo o país. As equipes assistenciais buscam homenagear os pacientes recuperados, com presentes, certificados e longos corredores de aplausos, momentos sempre acompanhados de muita emoção e felicidade.

Foi assim com a pequena Manuella, do município de Breu-Branco, que precisou ficar internada por sete dias na UTI do Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá.

A saída da pequena, no último dia 10 de junho, foi acompanhada pela equipe assistencial, que fez questão de celebrar esse momento com muitos aplausos. Vestida com a uma roupinha especial de princesa, Manuella foi recebida com muita emoção pelo colo da mãe, Ana Paula, que não conteve as lágrimas ao ter de volta a sua filha.

“Agradeço a Deus e a essa equipe maravilhosa. Estou muito feliz em ter a minha filha de volta, tanto que não consigo nem expressar o quão importante é esse momento na minha vida”, declarou a mãe.

O diretor Médico da Pró-Saúde, Fernando Paragó, fez uma ressalva nesse contexto de luta pela vida. “É importante mencionar o engajamento e a dedicação diária de milhares de profissionais, entre equipes de higienização, administradores e profissionais de saúde, que atuam na linha de frente e apoio ao atendimento”.

Nesse sentido, de acordo com a Larisse Coutinho, técnica de Enfermagem do Hospital Público Estadual Galileu, em Belém (PA), a alta hospitalar é um motivador para vencer os desafios diários.

“O fato de poder ajudar, salvar e cuidar de vidas nesta pandemia, é uma escolha difícil, mas necessária. O medo de levar o vírus para casa existe. Porém, utilizamos a biossegurança para nos proteger e proteger quem amamos, e seguimos firmes no atendimento aos pacientes”, ressaltou.

Com 53 anos de história, a Pró-Saúde leva inteligência em gestão para 28 unidades presentes em 12 estados de todas as regiões do Brasil, desde grandes centros metropolitanos às regiões mais remotas do país. Todos os meses, seus 16 mil colaboradores e 2.500 médicos atendem mais de 1,1 milhão de pessoas.

Redação

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