Transposição muscular de ombro é realizada no Hospital Unimed Volta Redonda

Na foto parte do grupo de médicos que participou da cirurgia. Da esquerda pra direita: Dr. Daniel Lopes, Dr. Nilton Cesar Lessa, Dr. Rodrigo Nogueira Marcelo, Dr. João Carlos Monlevad e Dr. Luiz Cláudio Vaz

Tarefas simples do dia a dia como limpar a casa ou somente levantar os braços pode ser tornar um grande problema para quem sofre com o severo rompimento dos tendões na região dos ombros. Para aliviar a dor e tentar recuperar os movimentos de uma mulher de apenas 52 anos, um grupo de médicos se reuniu no último final de semana no Hospital da Unimed Volta Redonda (RJ) para realizar uma cirurgia rara.

A equipe de cirurgia de ombro do Hospital Unimed Volta Redonda composta pelos médicos: Dr. Luís Cláudio Vaz, Dr. Rodrigo Nogueira Marcelo, Dr. Eric Fontes Prata, a anestesista Dra. Fernanda Secron, liderados pelo Dr. João Carlos Monlevad, em conjunto com o Dr. Nilton Cesar Lessa, uma das maiores autoridades do Brasil nessa técnica cirúrgica, e o Dr. Daniel Lopes, realizaram uma transposição de tendão na paciente. Essa é a segunda vez que esse tipo de cirurgia acontece no hospital. A primeira foi em janeiro deste ano, onde um homem de 54 anos foi operado pelo ortopedista Dr. Sérgio Pistarino ao lado do Dr. Marcos Vinícius Galvão do Amaral – Chefe do serviço de ortopedia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into-RJ) e do Dr. Fabiano Cláudio Pereira.

A paciente sofreu uma lesão no conjunto de músculo-tendão do ombro chamado manguito rotador, que atua para estabilizar o úmero – maior osso da parte superior do corpo e que liga o ombro ao cotovelo – e equilibrar os movimentos do ombro.

De acordo com o Dr. João Carlos Monlevad, em pessoas acima dos 70 anos, normalmente, essa lesão requer uma prótese de ombro. Já para pacientes mais jovens é suturada por cirurgia aberta ou videoartroscopia – cirurgia com pequenos cortes, com auxílio de uma câmera digital e um monitor. No caso da paciente de 52 anos, deveria ser feita a sutura, mas ela não tem mais os tendões.

“O tendão é elástico. Chega em um ponto que ele encurta muito e não tem mais possibilidade de ser reparado. Então, com a técnica de transposição tendinosa, conseguimos utilizar tendões vizinhos. A prótese tem uma vida útil de 10 a 15 anos, queremos evitar que ela volte a passar por uma cirurgia, por isso optamos por essa técnica que é rara aqui na região”, explicou Dr. João Carlos.

Segundo o vice-presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, foi introduzida na região uma nova técnica, para que os pacientes não tenham que se deslocar para os grandes centros para esse tipo de cirurgia. “Nosso hospital é referência na região porque investe e preza pela segurança e qualidade na assistência aos pacientes, tecnologia dos equipamentos e profissionais qualificados. A realização dessa cirurgia só reforça nosso compromisso em nos desenvolver e aprimorar nossos serviços cada vez mais, trazendo sempre o que há de mais moderno no mercado de saúde para a região”, contou Dr. Vitório.

Redação

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