Campanha “Equipar Pra Salvar” começa no Hospital São Paulo

Neste mês, o Hospital São Paulo inicia a campanha Equipar Pra Salvar, com o mote “Apoie Seus Heróis Com Doações”. A ação visa mobilizar empresas e a sociedade civil para a captação de recursos para munir os profissionais que trabalham nas linhas de frente do combate ao novo Coronavírus (Covid-19) com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de outros insumos.

O Hospital São Paulo é o Hospital Universitário da Escola Paulista de Medicina (EPM), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e tem sido extremamente demandado por conta da pandemia de Covid-19. A instituição recebe recursos públicos e doações direcionadas para diferentes necessidades e que não são suficientes para abastecer o consumo básico de EPIs, que é de no mínimo R$ 150 mil por semana, a depender da demanda que é crescente neste momento.

A meta da campanha é atender 25% do valor total das necessidades desses equipamentos no Hospital São Paulo, o que corresponde a R$ 37,5 mil reais por semana. As contribuições buscam suprir as necessidades de, aproximadamente, 350 profissionais linhas de frente no combate ao novo coronavírus e de outros setores que continuam operando, como oncologia, cardiologia, nefrologia, cirurgia, maternidade, pediatria, clínica médica, limpeza e cozinha. Este valor pode ser alcançado por meio de contribuições em dinheiro, insumos e até doações de matérias-primas.

De acordo com a Dra. Sineida Girão, médica pediatra e voluntária da campanha, o número de leitos ocupados saltou de 70% para 95% em apenas dois dias. “Vimos um crescimento brusco no número de infectados e, com isso, a necessidade por itens básicos de segurança se tornou ainda mais necessária. Esperamos que a campanha mobilize cada vez mais pessoas e empresas, e somos muito gratos a todo tipo de doação”, explica.

Como doar

A ação foi idealizada por cinco voluntários da sociedade civil, com o apoio da diretoria da EPM/UNIFESP e da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), entidade filantrópica coligada ao Hospital São Paulo.

Para a doação em dinheiro, é necessário fazer uma transferência bancária de qualquer valor para a conta criada pela Colsan especificamente para fins dessa campanha ou realizar diretamente pelo site: bit.ly/https://www.catarse.me/equipar_para_salvar_2702?ref=project_link. Assim, será possível ter a dimensão exata de quantas doações foram realizadas e se a meta foi atingida semanalmente.

A doação dos demais itens, como TNT para máscaras e aventais, pode ser realizada no próprio Hospital São Paulo. Além disso, quem tiver interesse em ajudar com mão-de-obra para a confecção de EPIs será muito bem-vindo. O acesso aos idealizadores da campanha pode ser feito pelo e-mail: equiparprasalvar@gmail.com.

Dados bancários:

Santander

Agência: 0212/

C/C: 0130856998

CNPJ: 61047007/0001-53

Hospital São Paulo recebe doação de protetores faciais

Solidária à força-tarefa que a rede pública de saúde tem feito no atendimento aos pacientes com Covid-19, a iniciativa privada tem ajudado os hospitais com muitas doações. Recentemente, o Hospital São Paulo, hospital universitário da Universidade Federal de São Paulo (HSP/HU Unifesp), recebeu uma doação de 7.500 protetores faciais Face Shield da empresa FQM Farmoquímica, um importante item de proteção aos profissionais de saúde.

Os protetores, que agem como uma barreira na disseminação do novo coronavírus, já estão sendo utilizados pelos profissionais do Pronto Socorro do HSP. “Nunca antes tínhamos percebido tamanha solidariedade do setor privado e da sociedade civil para com as questões públicas como essa em razão da pandemia. Essas doações são extremamente importantes para compor o rápido e crescente volume de recursos e materiais utilizados para o atendimento das pessoas”, destaca o professor José Roberto Ferraro, superintendente do Hospital São Paulo.

Para Ferraro, esse, inclusive, deve ser um dos legados que esse período de pandemia deve deixar ao mundo inteiro. “É marcante a ajuda do setor privado às instituições públicas, principalmente hospitais e universidades, o que acontece comumente em países como os Estados Unidos. Espero que no Brasil esse exemplo que tem sido praticado nesse difícil período tenha sequência pós-pandemia. Mais além, esperamos que os organismos públicos orçamentários reconheçam mais a importância dessas instituições e todos os seus profissionais.”

Redação

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