Assim como outras instituições de saúde, o Hospital Israelita Albert Einstein busca solucionar uma questão delicada: como cuidar da crianças cujos pais trabalham na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus?
Sozinhos e, de uma hora para outra, apartados de sua rotina habitual de estudos, diversão e convivência, os filhos de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, técnicos e demais profissionais do hospital foram obrigados a passar seus dias em casa, o que se tornou motivo de preocupação e receio para os pais.
Pensando nessa situação, os educadores da instituição elaboraram uma estratégia para receber essas crianças – com toda a segurança que a operação exige. Dentre funcionários da creche do Albert Einstein e voluntários, foram convocados monitores jovens e fora dos grupos de risco para ministrar atividades no Colégio Miguel de Cervantes, que disponibilizou espaço e estrutura para isso.
Agora, o Instituto Fefig, a BEĨ Editora e a Associação Viva e Deixe Viver, através do VIVA Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para a sociedade, se juntaram para apoiar a iniciativa. Por meio de uma plataforma de videoconferência, os voluntários da Viva, poderão contribuir de suas casas com contação de histórias, auxiliando os monitores do hospital na interação com as crianças.
Apesar de se tratar de uma prática fundada na presença física, o intercâmbio de experiências que a contação de histórias promove ainda é possível – e fundamental – virtualmente. Conforme nos adaptamos às exigências do isolamento social, a educação e as artes também encontram dinâmicas alternativas de funcionamento.
Por meio dessa ação, que beneficia pais e filhos da comunidade do Hospital Israelita Albert Einstein, os voluntários dessa rede de institutos parceiros estão ajudando a promover a união e o sentimento de reconhecimento, tão necessários no enfrentamento da crise que atravessamos.