Devido ao alcance da epidemia de Covid-19 no Brasil, a Fresenius Medical Care, multinacional alemã do produtos e serviços de diálise, aumentou o fornecimento das máquinas multiFiltratePRO, recém lançadas no Brasil, para atender às unidades de tratamento intensivo dos hospitais. O equipamento de última geração trata pacientes com injúria renal aguda (IRA), ou seja, lesões repentinas nos rins, que necessitam de terapia renal substitutiva contínua (CRRT).
De acordo com a Sociedade Americana de Nefrologia, cerca de 30% dos pacientes hospitalizados em UTI por conta da Covid-19 necessitam de diálise. “Para atender a essa demanda excepcional da forma mais rápida possível, a Fresenius Medical Care trouxe máquinas para diálise aguda da Alemanha para o Brasil por frete aéreo. Foi um grande desafio para a empresa receber o equipamento em tempo hábil para ajudar a salvar vidas. Mas fizemos disso nossa prioridade e obtivemos sucesso”, diz Suélen Ribeiro, Gerente da Unidade de Negócios Critical Care da Fresenius Medical Care.
Unidades de saúde de ponta, como as da Rede D’Or, o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, e a Beneficência Portuguesa de São Paulo, são alguns dos clientes que já utilizam o equipamento.
A injúria renal aguda (IRA) se caracteriza pela perda abrupta da função renal por alterações da creatinina sérica ou mesmo redução do volume urinário. A multiFiltratePRO proporciona mais segurança e praticidade ao tratamento. Com automatização do protocolo de anticoagulação com citrato, o equipamento realiza uma terapia verdadeiramente contínua, permitindo atingir os alvos terapêuticos.
A otimização do uso de recursos se dá, por exemplo, pela facilidade de ajustes na rotina de execução da terapia Ci-Ca®. As recomendações referentes ao protocolo de anticoagulação com citrato podem ser facilmente acessadas na tela da máquina. Com base nos resultados clínicos de cada paciente, caso se verifique a necessidade de ajustes das doses de citrato ou cálcio, basta seguir as orientações, o que propicia uma intervenção adequada.
A IRA tem incidência que varia entre 5% e 25% em pacientes internados em unidades de terapia intensiva – em geral, portadores de sepse, politrauma ou em pós-operatório de cirurgias de grande porte. Destes, em torno de 10% têm indicação de terapia renal substitutiva (TRS). Mas a Covid-19 aumentou esta incidência.
“Em um momento tão crítico como esse da pandemia, tivemos a possibilidade de oferecer uma nova tecnologia. Era justamente o equipamento que faltava para completar o que já provemos em termos de Terapia Renal Substitutiva juntamente com a diálise intermitente (HDI) e a diálise prolongada (SLED), amplamente disponíveis em nosso portfólio”, destaca a Gerente.
Saiba mais sobre a terapia e o equipamento visitando a página oficial.