Einstein é primeira organização brasileira a conquistar prêmio Univants of Healthcare Excellence

O Hospital Israelita Albert Einstein acaba de receber o prêmio internacional Univants of Healthcare Excellence pelo desenvolvimento do Código H, protocolo criado para o atendimento integral, de forma rápida e eficaz, de pacientes com doença hemorrágica grave. Criado pela Abbott, o programa de premiação conta com a participação dos principais órgãos de saúde do mundo, incluindo a American Association for Clinical Chemistry, International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine e European Health Manegament Association, que selecionam os vencedores.

“Este prêmio é um reconhecimento do nosso compromisso com a promoção da saúde e dos nossos esforços para gerar valor em assistência à sociedade. O Código H é um protocolo pioneiro que aumenta a capacidade de identificação e tratamento de doença hemorrágica grave, o que eleva a segurança do paciente e mitiga a mortalidade”, declara Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Criado em 2016 por uma equipe multidisciplinar, liderado pela Prática Médica, Prática Assistencial e pelo Setor de Hematologia e Coagulação do Departamento de Patologia Clínica do Einstein, o Código H é baseado em critérios de instabilidade hemodinâmica e contribui para o manejo ágil e assertivo de choque hemorrágico, além de organizar o atendimento de forma padronizada e eficiente. As principais novidades deste protocolo são a realização de testes laboratoriais de coagulopatia – o tromboelastograma e o exame de função plaquetária -, para auxiliar na tomada de decisão e escolha do tratamento mais adequado.

Com a aplicação do Código H, um alerta automatizado é gerado quando há notificação de um quadro hemorrágico grave. Outros serviços fundamentais são acionados para o atendimento integral e intensivo do paciente, gerando uma mobilização que resulta, por exemplo, na preparação do leito no centro cirúrgico e reservas de bolsas de sangue O negativo. O tempo médio de transfusão para pacientes críticos em descompensação com sangramento severo foi reduzido de 1h30 para apenas 15 minutos com a adoção do protocolo. Se não for socorrido a tempo, em menos de 2 horas, o paciente com choque hemorrágico pode morrer ou ficar com sequelas, como insuficiência renal ou hepática, dano cardíaco e problemas neurológicos.

Redação

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