A campanha “Fevereiro Roxo e Laranja” tem como objetivo conscientizar a população sobre algumas doenças. A cor roxa conscientiza sobre Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia. Já a cor laranja alerta sobre a Leucemia. As três primeiras doenças não possuem cura e sim, um tratamento qualificado e prolongado.
Para orientar e levar conhecimento sobre os sintomas e consequências dessas enfermidades aos colaboradores, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), promoveu nesta quinta-feira (24) uma palestra com a enfermeira do trabalho e especialista em saúde pública, Nara Borges. O auditório da unidade recebeu decoração especial com balões nas cores roxa e laranja.
De uma maneira descontraída e interativa, Nara falou sobre o que é cada enfermidade, estágios e tratamento.
Dados – O Lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune que, se não tratada corretamente, pode levar à morte. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a taxa de sobrevida dos pacientes passou de 50% para 90%. A fibromialgia ataca as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com a doença, sete a nove são mulheres. A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e irreversível e já a leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos e em geral, de origem desconhecida.
Diagnóstico – A especialista explicou a importância de conhecer e identificar essas doenças para buscar um tratamento adequado. “O tratamento correto e contínuo é a melhor forma de dar uma melhor qualidade e maior expectativa de vida. Portanto, é extremamente importante o autocuidado”, pontuou a enfermeira, que encerrou a palestra com duas mensagens: para Fevereiro Roxo – “Se não houver cura, que ao menos haja conforto” e para Fevereiro Laranja – “Você pode perder tudo: casa, trabalho, saúde e até os cabelos. Só não pode perder nunca a esperança”.
Os colaboradores aprovaram a iniciativa “Quanto mais conhecimento, melhor. Achei muito bom os esclarecimentos”, falou o colaborador Cláudio Bastos. “Gostei muito da abordagem, bem objetiva”, afirmou a fisioterapeuta Paulina Barros. “Apesar dessas doenças não serem tratadas em nossa unidade, nosso papel é alertar os colegas para um diagnóstico precoce em relação a essas patologias”, destacou o presidente da Cipa, Júnior César Guimarães.