Pouco mais de 15 dias após a implementação do Protocolo de Manchester, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) recebe, nesta semana, a visita do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR) para acompanhamento das atividades após mudança do fluxo. A regulamentação foi estabelecida nas quatro unidades de Pronto Atendimento administradas pela Instituição e tem como propósito padronizar a triagem nos equipamentos de emergência, tornando o atendimento mais objetivo e consistente, além de contribuir para a diminuição do tempo de espera para pacientes com condições graves e a reduzir o risco de superlotação nas unidades.
As primeiras visitas aconteceram nas unidades do Pronto Atendimento Central e Retiro. Luciana Pazini, enfermeira e tutora do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR), é a responsável por acompanhar o cumprimento do protocolo na prática, cada dia em uma unidade diferente. “A ação tem por finalidade acompanhar os classificadores e tirar as dúvidas dos profissionais de saúde, ver como eles estão aplicando a tecnologia, observar o fluxo interno e a área física do serviço de urgência, buscando garantir e manter a efetividade do protocolo”, conta. As próximas unidades de Pronto Atendimento que receberão a visita serão Hortolândia e Ponte São João.
Para o coordenador de projetos do HSV, Juvenal Candido da Silva Neto, a ação soma aos avanços da Instituição no processo de aprimoramento nos serviços de saúde. “Este é um trabalho contínuo, com investimentos em tecnologias que nos auxiliem nessa jornada de melhoria de processos e segurança do paciente. Temos muito o que aprender com a experiência que o GBCR possui nas instituições públicas e privadas na implementação da metodologia de classificação de Manchester. Desta forma, será possível a execução das melhores práticas na área da saúde no Brasil”, finaliza.
A associação GBCR é a única representante legal do Manchester Triage Group (MTG) e do Grupo Português de Triagem (GPT) nos seus interesses, no Brasil. O grupo é composto por médicos e enfermeiros e considera a premissa da necessidade de manutenção do padrão internacional para garantir que o sistema se mantenha seguro, não só para o cidadão, mas também para o profissional de saúde que o aplica.