A graduação de Medicina da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE) acaba de receber nota máxima do MEC (Ministério da Educação). Lançado em 2015, o curso foi submetido ao processo de reconhecimento, ou seja, passa por sua primeira avaliação junto ao órgão regulador. Tradicionalmente, a vistoria é feita no 5º ano, no entanto, em decorrência da pandemia, a visita aconteceu somente agora.
Por meio de um instrumento estruturado, a comissão analisa e atribui notas com foco em três quesitos: infraestrutura, corpo docente e projeto pedagógico. O processo contempla ainda conversas com os alunos, que ajudam a mensurar se a grade de ensino realmente está aplicada na prática.
“Atingir nota máxima logo na primeira avaliação nos faz ter certeza de que toda a nossa trajetória, iniciada ainda em 2004 com implementação dos programas de residência médica, nos levou a um modelo de graduação inovador e de qualidade”, afirma Julio Monte, coordenador da Graduação em Medicina do Ensino Einstein.
Em 2023, a Medicina do Ensino Einstein passará pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A prova avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos na grade, o desenvolvimento de competências e habilidades, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
Diferenciais da Medicina do Ensino Einstein
Entre as grandes inovações do curso de Medicina do Einstein estão o tipo de seleção, a metodologia de ensino-aprendizagem e o programa de internato.
De acordo com Alexandre Holthausen, diretor-superintendente de Ensino Einstein, o método de seleção dos alunos é único no Brasil e se assemelha aos processos norte-americanos. Nele, além das provas tradicionais, o candidato passa por entrevistas que avaliam suas habilidades socioemocionais (empatia, comunicação, pensamento crítico, ética e trabalho em equipe), consideradas fundamentais para a prática médica.
As disciplinas do currículo são integradas e frequentemente contam com a participação de dois ou mais docentes em sala. A turma é dividida em grupos, de modo aleatório, não por afinidade. Assim, desde o primeiro dia de aula, os universitários são estimulados a aprender a trabalhar em equipe e a conviver com as diferenças.
O processo de avaliação de desempenho também merece destaque. Ao longo de todo o curso, são realizadas autoavaliações e avaliação de pares e docentes, que consideram participação, flexibilidade, comunicação, postura e responsabilidade. O somatório permite um feedback que identifica casos de baixo desempenho e oportunidades de remediação imediata, para ajudar o aluno a se desenvolver.
Outro ponto fundamental é a rápida inserção na prática médica, já que o aluno logo no início é introduzido na atenção primária à saúde – um dos aspectos mais importantes da medicina moderna, e que resolve a maior parte dos problemas de saúde da população
“Nosso aluno é um médico generalista, capacitado também em gestão e liderança, com aprofundamento em temas como economia da saúde, processos de gestão, finanças, empreendedorismo, negociação e estratégia”, ressalta Monte.
Oferta de graduações
Além do curso de Medicina, o Einstein oferece graduações em Enfermagem (também nota 5 na avaliação do MEC) e Fisioterapia – este último lançado em 2021 e ainda não submetido à vistoria do órgão regulador.
O Einstein abrirá ainda, a partir de 2023, três novas graduações: Administração de Organizações de Saúde, Engenharia Biomédica e Odontologia. Segundo Holthausen, a seleção das novas graduações acompanha tendências de mercado.
