A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realiza o segundo ‘Dia D’ de vacinação contra sarampo e paralisia infantil (poliomielite), neste sábado (18).
Por todo o Estado, 5,8 mil postos de vacinação fixos e volantes estarão em funcionamento, das 8h às 17h. Cerca de 38,4 mil profissionais estão mobilizados na campanha do Estado, com suporte de aproximadamente 2,8 mil veículos, entre carros, ônibus e barcos.
Até o momento, mais de 40% das crianças paulistas com idade entre 1 e menores de 5 anos já estão imunizadas contra poliomielite e sarampo. Foram aplicadas 1.775.984 doses de ambas as vacinas, desde 4 de agosto, quando a campanha começou com ‘Dia D’ extra de vacinação realizado exclusivamente no Estado de São Paulo.
Nesse período, 895.773 crianças foram vacinadas contra pólio e 880.211 contra sarampo. A população-alvo prevista na campanha é de 2,2 milhões de crianças paulistas. O balanço foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados informados pelos municípios.
É fundamental que os pais ou responsáveis levem aqueles que ainda não foram vacinados aos postos até 31 de agosto, data prevista para encerramento da campanha. A meta é imunizar pelo menos 95% das crianças com idade entre um ano e cinco anos incompletos.
“Contamos com todos os pais e responsáveis para que levem as crianças aos postos de saúde neste segundo Dia D de vacinação no Estado de São Paulo. A colaboração de todos é indispensável para elevarmos a cobertura vacinal contra poliomielite e sarampo entre as crianças entre um e cinco anos incompletos, garantindo a proteção desse público contra as doenças”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
A vacina é contraindicada para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes oncológicos. A Secretaria também orientou as prefeituras paulistas para que as salas de vacinação façam a triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, para que estas recebam a vacina contra sarampo produzida pelo laboratório BioManguinhos. Além deste produto, os municípios também estão recebendo a vacina produzida pelo Serum Institute of India, enviada pelo Ministério da Saúde, e que contem a referida proteína. Essa vacina poderá ser aplicada normalmente nas crianças não alérgicas.
“Não há motivo para preocupação. No Brasil, a incidência de alergia ao leite de vaca é de 2%, portanto, trata-se de uma situação rara”, explica Sato. A reação alérgica pode ter como sintomas coceira, náusea, diarreia nas duas primeiras horas após a ingestão do alimento ou produto com o componente. Diante de qualquer suspeita, os pais ou responsáveis devem levar as crianças ao médico.
Não há registro de casos de paralisia infantil em São Paulo há 30 anos e, desde 2000, não existem casos autóctones de sarampo no Estado.