Dia 18 de outubro é celebrado o Dia do Médico. Para marcar a data dos profissionais que têm como propósito cuidar de vidas, o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), incluiu mais quatro grandes nomes da medicina gaúcha na Galeria da Excelência Médica: Dr. Nilton Brandão da Silva, Dr. Victor Thiesen, Dr. Cláudio Krahe e Dr. Jorge Pinto Ribeiro (in memorian).
Criada em 2015, o intuito é homenagear pessoas que foram protagonistas e ajudam a fazer e contar a história da instituição, que completou 95 anos neste mês. O evento na manhã desta terça-feira (18) contou com a presença do corpo clínico, gestores, homenageados e seus familiares.
O CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, destacou que a Galeria da Excelência Médica é um reconhecimento da instituição aos especialistas que são referência em suas áreas e deram suas valiosíssimas contribuições à medicina e, também, à história do Hospital. “Mestres de outrora que inspiram os mestres de hoje e os futuros médicos. Profissionais que deixaram sua marca não apenas em nossa instituição, mas na vida de tantos que foram seus pacientes”, ressalta.
A Galeria da Excelência Médica, situada no 8° andar do hospital, já conta com 12 homenageados. A cada dois anos, mais quatro médicos que colaboraram com a instituição e com a Medicina do Rio Grande do Sul entram para a lista.
“Neste Dia do Médico, não há como dissociar o trabalho desta categoria à tradição de pioneirismo do Moinhos — de feitos e descobertas que revolucionaram a Medicina no estado e no Brasil, de um atendimento de ponta, que ao mesmo tempo que oferece o que existe de melhor e mais moderno no cuidado com a vida também acolhe e é extremamente humanizado”, afirma o superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento, Luiz Antonio Nasi.
O presidente da Associação Hospitalar Moinhos de Vento, Eduardo Bier, destacou que a instituição tem crescido e se desenvolvido e que a evolução é fruto do trabalho de time. “Temos um corpo clínico extremamente qualificado, fizemos investimentos importantes, mas esse crescimento tem um pilar fundamental que são os médicos”, assegura.
Dentro da programação que marca a data, o público interno participou também do Grand Round especial do Dia Médico sobre Cenários de Investimento e Inovação. O evento presencial contou com a palestra de Samuel Ferrarezi, da Estratégia de Investimentos do Santander Brasil, e Dr. Cristiano Englert, médico anestesiologista com MBA em Gestão em Saúde.
Homenageados
Dr. Nilton Brandão da Silva – médico internista e intensivista, já atuou no cargo de superintendente médico. Teve um papel fundamental frente ao grupo de hospitais de excelência indicados pelo Ministério da Saúde e no processo de afiliação à Johns Hopkins International. Chegou ao Moinhos em 1973 e foi o “médico das Schwestern” por muitos anos. Dentre seus tantos feitos, ressalta-se o protagonismo junto aos colegas na criação do segundo Centro de Terapia Intensiva do Estado e do Serviço de Controle de Infecções, nos anos 70. Duas frentes que sacramentaram a sua importância agora, na pandemia.
Dr. Victor Thiesen – médico radiologista, que também começou a atuar em 1973 no Hospital Moinhos de Vento. Nesses quase 50 anos, presenciou e foi parte da evolução tecnológica do Centro de Diagnóstico por Imagem da instituição. Passou dois anos fora, na Suécia e na Dinamarca, se aperfeiçoando, para retornar à casa, onde hoje compartilha o conhecimento e forma novos especialistas.
Dr. Cláudio Krahe – médico ginecologista e obstetra. Atua desde 1970 na instituição, mas que ao longo da graduação já era convidado para participar de cirurgias no Hospital. Um entusiasta das novas tecnologias, organizou, sistematizou e informatizou o arquivo médico do Hospital, junto aos professores de Informática da UFRGS. Passou seus conhecimentos e valores durante quatro décadas aos jovens aprendizes da Medicina.
Dr. Jorge Pinto Ribeiro (in memorian) – médico cardiologista, falecido há 10 anos. Atuava no Hospital Moinhos de Vento desde 1985. Foi sócio-fundador do Laboratório de Diagnóstico da instituição e responsável pela execução de métodos diagnósticos em cardiologia que, quinze anos mais tarde, deu origem ao Serviço de Cardiologia, e tornou-se o primeiro chefe deste serviço.