Hospital Dia Campo Limpo recebe Selo de Direitos Humanos e Diversidade

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo conferiu na sexta-feira (9), ao Hospital Dia Campo Limpo, gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o Selo de Direitos Humanos e Diversidade, em razão de seu Polo de Processo Transexualizador.

Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o Polo garante atendimento integral de saúde à pessoa trans (acolhimento, nome social, processo transexualizador e encaminhamento à cirurgia de afirmação de gênero).

Para o gerente do Hospital Dia Campo Limpo, Jean Cley Miranda, o selo é uma coroação às ações inovadoras do trabalho em equipe do Polo. “Este momento marca o reconhecimento do ser humano, com a dimensão das diferenças e da diversidade”, destacou.

“Para o CEJAM, esse prêmio é o reconhecimento por transformar, de fato, a vida das pessoas trans”, complementou a gerente de Serviços de Saúde da Atenção Primária da Instituição, Lúcia Gatti.

O selo reconhece iniciativas e práticas representativas de inclusão e diversidade em organizações públicas, privadas e do terceiro setor. Neste ano, a edição bateu recorde de iniciativas inscritas (313) e reconhecidas (227), em 12 diferentes categorias.

O Polo de Processo Transexualizador do Hospital Dia Campo Limpo foi reconhecido na categoria LGBTQIAP+, que contou com um total de 14 projetos agraciados. Existente desde 2019, o serviço já realizou aproximadamente mil atendimentos (médico, equipe multiprofissional e aplicação medicamentosa).

Processo transexualizador

Desde 2008, o SUS garante o processo transexualizador, passando a permitir o acesso da população a procedimentos como processo transexualizador e cirurgias de modificação corporal, além de acompanhamento multiprofissional.

Qualquer indivíduo pode procurar o sistema de saúde público e é seu direito receber atendimento humanizado, acolhedor e livre de discriminação. Para ter acesso aos serviços do processo transexualizador do SUS, é necessário solicitar encaminhamento na UBS mais próxima da residência.

No caso de crianças e adolescentes, o responsável por receber a solicitação de encaminhamento é o Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (AMTIGOS), do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC).

Redação

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