Os artigos publicados no ABC Cardiol e na IJCS, duas revistas científicas da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) agora também podem ser encontrados nas buscas feitas a partir da plataforma de publicações científicas da European Society of Cardiology (ESC). O acordo foi feito no ano passado, durante o 73° Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Brasília, e passou a vigorar desde o começo do ano.
O editor-chefe do ABC Cardiol, Carlos Eduardo Rochitte, publicou um editorial no CardioPulse da ESC onde destacou a história dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Rochitte lembrou que o ABC Cardiol tem o maior Fator de Impacto para periódicos na área de revistas de Cardiologia e Ciências Cardiovasculares em toda a América Latina, ou seja, 1.318, com um total de 2.541 citações em 2017. “A publicação da SBC está indexada nas principais bases de dados, como o ISI Web of Science, o Cumulated Index Medicus, o PubMed Central, o EMBASE, o SCOPUS, o SCIELO e o LILACS, bem como uma classificação B2 pelo Sistema Qualis CAPES”, completou.
Para Rochitte, houve um aumento constante no FI do ABC Cardiol, nos últimos cinco anos, resultante das políticas editoriais adotadas, entre as quais se destacam as contribuições científicas revisadas por pares; membros do Conselho Editorial e revisores selecionados entre os pesquisadores mais importantes do Brasil e do exterior; a rápida avaliação de trabalhos que são aceitos de acordo com relevância e originalidade, precisão científica e nível de importância para o avanço da ciência; indexação nas principais bases de dados; e publicação de acesso aberto bilíngue sem custo para os autores. “Vale a pena notar que a autocitação não foi focada como mostrado, o que reforça que o novo FI é uma conquista sólida da nossa comunidade científica”, acrescentou o editor-chefe no texto da ESC.
Carlos Eduardo Rochitte ainda ressaltou que para promover a internacionalização do ABC Cardiol foram fomentadas parcerias internacionais, respondendo por 21% dos artigos publicados em 2017, principalmente dos Estados Unidos, Portugal, Turquia, Espanha, China e Canadá, entre outros países. “20% dos editores associados são de importantes instituições médicas internacionais. Em 2017, a revista recebeu 650 artigos para avaliação, dos quais 171 foram aprovados e 472 foram rejeitados, com uma taxa de aprovação de 26%. Atualmente, nossa taxa de aceitação é inferior a 20%”, informou.