O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, Eduardo Trindade, comemorou a decisão do Ministério da Saúde de vetar a utilização do termo “violência obstétrica” como referência a casos de violência física ou psicológica na hora do parto.
Trindade considera a posição do Ministério um importante reconhecimento à atuação da entidade na defesa das reivindicações da classe médica em relação ao tema. “Esse termo pressupõe que os médicos estariam dispostos a cometer atrocidades contra seus pacientes – o que é uma total inverdade – por isso Cremers sempre se posicionou contra a ideologização dessa pauta. O exercício da medicina é um terreno técnico e complexo, e o cuidado com a vida da gestante e seu filho, não merece ser tratado de forma leviana ou generalizada”.
Lembrando que em nenhum momento da formação ou do exercício da profissão a violência é tolerada na medicina, o dirigente afirmou que o Conselho seguirá investigando e punindo condutas indevidas. “As denúncias sempre serão apuradas com rigor; e quando confirmada alguma infração ética ou legal, os culpados devem ser punidos de acordo com a legislação”.