No ar desde o início de abril, o canal de comunicação de faltas de equipamentos de proteção individual (EPIs) nos hospitais, durante o combate à pandemia de Covid-19, disponibilizado pela Associação Paulista de Medicina (APM) tem acumulado contribuições.
A Defesa Profissional da APM tem recebido as comunicações dos médicos e outros profissionais da Saúde e encaminhando às Secretarias de Saúde municipais e estaduais em busca de uma solução com os hospitais em questão – que não apenas estão confirmando o contato dos órgãos oficiais com as informações repassadas pela Associação, mas também têm elogiada o trabalho da entidade.
As contribuições abrangem a capital, o litoral e o interior de São Paulo e mesmo outros estados. A maior parte indica a falta de máscaras tipo N95 ou PFF2, luvas, álcool em gel, gorro, capote impermeável, óculos e face shield. Também foram mencionados itens como máscaras cirúrgicas, capotes descartáveis, propés, cânula de aspiração traqueal e jaleco.
Algumas das comunicações indicam que há locais com situações de trabalho bastante inadequadas. Uma delas aponta ambiente insalubre, com banheiros quebrados e limpeza precária. Outro médico relata que falta sabão e papel toalha para lavar as mãos e outro afirma que falta até pia na unidade em que atua.
A Associação Paulista de Medicina segue recebendo as comunicações e encaminhando aos órgãos competentes, além de fazer o acompanhamento com os hospitais. Apesar de não ter uma função fiscalizadora, a instituição busca contribuir com a sociedade neste momento e entende que os EPIs são essenciais para evitar a contaminação daqueles que trabalham para salvar vidas e lidam diariamente com pessoas infectadas.
Para comunicar eventuais faltas de EPIs e outras condições, acesse a plataforma.