Brasil volta a aplicar vacina de Oxford em voluntários

Após liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) na tarde de sábado (12), a Universidade Federal de São Paulo, que coordena o estudo clínico da vacina de Coronavírus de Oxford ChAdOx1 nCoV-19, através do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie/Unifesp), comunica que todos os centros participantes do estudo aqui no país retomam a aplicação das vacinas nos voluntários nesta segunda-feira (14).

Vacina AZD1222

Os ensaios clínicos da vacina contra o Coronavírus AstraZeneca Oxford, AZD1222, serão reiniciados no Brasil após a confirmação emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que é seguro o recomeço.

Em 6 de setembro, o processo de segurança previsto no protocolo de pesquisa desencadeou uma pausa voluntária na vacinação em todos os ensaios globais para permitir a revisão dos dados de segurança por comitês independentes e reguladores internacionais. O Comitê Independente internacional do estudo concluiu suas investigações e recomendou a retomada da vacinação nos estudos.

Esse parecer foi também compartilhado com as agências regulatórias, que fazem suas devidas revisões e avaliações, definindo a conduta a ser seguida localmente. No Reino Unido, o MHRA (Autoridade Reguladora de Saúde de Medicamentos do Reino Unido) recomendou o seguimento dos estudos a partir de 11 de setembro, e a Anvisa emitiu seu parecer em 12 de setembro, formalizando que os ensaios no Brasil podem ser retomados.

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford, como patrocinadora do estudo, não podem divulgar mais informações médicas. Todos os investigadores e participantes do estudo serão atualizados com as informações relevantes e isso será divulgado em registros clínicos globais, de acordo com o ensaio clínico e padrões regulatórios.

A AstraZeneca está comprometida com a segurança dos participantes do estudo e os mais altos padrões de ética e boas práticas em estudos clínicos. A empresa continuará a trabalhar com as autoridades de saúde em todo o mundo e orientará quando outros testes clínicos poderão ser retomados para fornecer a vacina de forma ampla, equitativa e sem lucro durante esta pandemia.

Redação

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