A ConvaTec, especialista no tratamento de feridas, anuncia a campanha “LP? Troque o L pelo P! Prontos para Proteger!” para incentivar a prevenção de lesão por pressão nas instituições hospitalares. Para isso, além do compartilhamento de conteúdo científico e a realização de eventos híbridos e virtuais, a companhia vai premiar as melhores propostas de melhoria de cuidados em relação ao tema com incentivos educacionais para cursos ou participação em eventos (nacionais e internacionais) por meio das instituições que os profissionais de saúde estão vinculados.
Individualmente ou em dupla, o prêmio é direcionado para enfermeiros, vinculados às instituições hospitalares privadas, públicas ou filantrópicas, e a submissão dos trabalhos pode ser feita até o dia 1 de dezembro. A inscrição deve ser realizada pelo site, por meio do preenchimento de um formulário e os projetos cadastrados serão avaliados por especialistas da Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e da JWC (Journal of Wound Care) LatAm, revista científica referência no cuidado de feridas.
A campanha vai ao encontro do Dia Mundial de Prevenção de Lesão por Pressão, realizado em 19 de novembro. A data foi instituída para sensibilizar pacientes, familiares, profissionais de saúde e gestores sobre a importância da prevenção da lesão por pressão, também conhecida como úlcera ou escara. Trata-se de um dano na pele provocado pela pressão durante um tempo prolongado de contato, impedindo a circulação sanguínea e desencadeando a destruição do tecido. Por isso, o problema acomete principalmente pessoas acamadas, em cadeiras de rodas ou aquelas com restrições ou impossibilitadas de mudar de posição. As regiões mais comprometidas são a sacral (acima do cóccix, na região dos glúteos), área do trocânteres (parte superior e lateral do fêmur), maléolos, que são os ossos laterais dos pés, e os calcanhares, por conta do constante contato com a cama.
Estudos mostram que, anualmente, 29% das pessoas que estão em tratamento, especialmente domiciliar, necessitam de cuidados específicos para que a lesão não se agrave ou não apareça. Já um levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que dos mais de 134 mil incidentes notificados, 17%, corresponderam às lesões por pressão, no período de 2014 a 2017. Os dados revelam ainda que a lesão por pressão é o terceiro tipo de evento mais frequentemente notificado pelos serviços de saúde do país. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que é a quinta principal causa de morte no mundo.
Sendo assim, a prevenção consiste em um conjunto de medidas para evitar o desenvolvimento da lesão, dentre elas, a mudança de posição (que chamamos de mudança de decúbito), o uso de colchões destinados ao alívio da pressão, hidratação da pele, bem como a inspeção e o uso de coberturas que controlam o microclima (umidade e calor), redistribuem a pressão, diminuem o atrito e o deslocamento das camadas da pele.