Santa Casa de Porto Alegre participa de estudos publicados nas mais importantes revistas médicas mundiais

O Centro de Hipertensão Pulmonar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), liderado pela médica Gisela Meyer, participou de dois grandes estudos internacionais para a avaliação de novas medicações para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar, que foram publicados no The Lancet e no The New England Journal of Medicine em março e abril, respectivamente. Tratam-se das mais importantes e prestigiadas revistas médicas do mundo, que publicam pesquisas científicas da área da medicina.

O estudo REPLACE, publicado no The Lancet, avaliou o uso da medicação Riociguat em pacientes com hipertensão arterial pulmonar e risco intermediário de mortalidade no período de um ano. Esse estudo foi um ensaio randomizado que contou com a colaboração de 81 centros em 22 países. Já o estudo PULSAR, publicado no The New England Journal of Medicine, teve como objetivo investigar a eficácia e a segurança do Sotatercept para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar. Esse estudo constituiu-se de um ensaio clínico randomizado multicêntrico internacional com duração de 24 semanas. Como principal resultado, o tratamento com Sotatercept reduziu a resistência vascular pulmonar em pacientes recebendo terapia de base para hipertensão arterial pulmonar, incluindo terapia de infusão de prostaciclina, restaurando a homeostase vascular. “Poucos hospitais em nosso país figuram nos dois principais periódicos médicos do mundo praticamente ao mesmo tempo. Além de ser um fator de muito orgulho para a nossa instituição, representar o país com estes estudos tão relevantes e promissores para aqueles que sofrem de hipertensão arterial pulmonar demonstra a excelência das ações em saúde desempenhadas pelos nossos profissionais”, celebra o diretor médico da Santa Casa de Porto Alegre Antônio Kalil.

A hipertensão arterial pulmonar é uma doença rara e progressiva caracterizada por remodelação vascular pulmonar. De acordo com Gisela Mayer, “os tratamentos atuais retardam a progressão da doença, no entanto, a taxa de sobrevida em cinco anos é de aproximadamente 60%. Por isso, existe a necessidade de novas terapias que melhorem a qualidade de vida e o prognóstico dos pacientes”, explica Gisela. A íntegra do estudo publicado no The Lancet pode ser acessada aqui e o estudo publicado no The New England Journal of Medicine está disponível aqui.

Redação

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