Um levantamento inédito realizado na última quinta-feira (27), pela Gupy, empresa de tecnologia para recursos humanos, revelou que o setor da saúde foi o segundo que mais fez contratações durante o mês de abril, sendo responsável por 10,21% das admissões no período. Na primeira posição ficou o varejo, com um aumento de 19,42%. Logo na sequência, aparece a área da saúde, responsável por 10,21% das admissões no período. Em contrapartida, o estudo também indicou que o atacado teve queda e foi o que menos contratou, significando apenas 4% das contratações em abril.
“Cada vez mais temos visto as healthtechs movimentando e transformando o mercado de saúde. Segundo os dados do Health Tech Report 2020, relatório realizado pela consultoria Distrito, o número de startups de saúde cresceu 118% no país em dois anos, passando de 248 para 542″, explica Mariana Dias, CEO e cofundadora da Gupy.
Além das healthtechs, empresas de outras áreas da saúde têm registrado alta nas contratações. Um exemplo de empresa do setor de home care que teve aumento em contratações foi a Domicile Home Care, que cresceu 45% em número de funcionários desde o início da pandemia, sendo 25% só este ano. “A demanda por este tipo de serviço aumentou cerca de 40% durante a pandemia. Graças ao que fazemos, mais leitos de hospitais são liberados para pacientes mais graves”, conta João Paulo Silveira, CEO da Domicile Home Care.
Atualmente, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa o recorde de 14,805 milhões de pessoas desempregadas. Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,2%. No trimestre até fevereiro, a taxa de desocupação estava em 14,4%.