De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardíacas são a principal causa de mortes em todo o mundo. Apenas em 2019, mais de 17 milhões de pessoas faleceram em decorrência de problemas no coração, a maioria delas de forma prematura com menos de 70 anos.
No mundo, o dia 29 de setembro é reconhecido como o Dia do Coração. No Brasil, o mês inteiro é destinado ao tema. Conhecida como Setembro Vermelho, a campanha se destina a chamar atenção aos cuidados com a saúde do órgão.
Focado na importância da causa, nesta segunda-feira (20), o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP inaugurou a iluminação em tom vermelho de sua fachada.
Neste ano, a decoração da fachada do prédio do InCor alusiva ao Setembro Vermelho inclui também um painel de LED, voltado para a Av. Rebouças, para a exibição do vídeo da campanha ‘Sinais do Coração’, realizada pelo Laboratório Servier, com apoio da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) e da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).
O InCor é referência mundial em cardiopneumologia e o 3º maior centro do mundo dentro dessas especialidades, considerando seu volume de atendimento e as subespecialidades da cardiologia e da pneumologia em um único local. Em 2021 a instituição também passou a ocupar a 1º posição da América Latina e a 23ª em nível mundial no ranking World’s Best Especialized Hospital, da revista americana Newsweek .
O hospital atende mais de 2 mil pacientes por dia e realiza 260 mil consultas por ano, além de 2 milhões de exames e 5 mil cirurgias no mesmo período. O Instituto também é responsável por 80% de todos os transplantes realizados no SUS, inclusive o de coração em adultos e crianças.
“Esta ação, em uma instituição com o tamanho e robustez do InCor, reforça a importância de apoiarmos e repercutirmos a necessidade dos cuidados com o coração. A população precisa constantemente ser lembrada da importância da prevenção e os cuidados com a saúde, principalmente com um órgão vital como o coração. Queremos ajudar a sociedade não só a se tratar, mas também a se proteger de possível males cardíacos”, declara o Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, presidente do InCor.