A prevenção do câncer de mama não pode esperar. Por isto, o Instituto Horas da Vida participa do movimento Outubro Rosa Agora, que é organizado pela Dasa – maior rede integrada de saúde do Brasil – e foi criado para lembrar que as rotinas de saúde e prevenção a casos oncológicos precisam acontecer o ano inteiro.
Ao todo, 3.600 mamografias serão doadas pela Dasa a mulheres carentes, que vão ser selecionadas por meio de uma triagem feita pelas ONGs Américas Amigas e Marque Esse Gol, até 30 de novembro. As beneficiadas vivem em São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá, Brasília, Florianópolis e Salvador.
Braço social da Filóo Saúde, o Horas da Vida pretende facilitar o acesso das mulheres que precisam fazer o exame, ao doar os pedidos médicos, que são indispensáveis à realização da mamografia. A expectativa é que, ao longo desse mutirão, sejam emitidas cerca de 600 solicitações pelo Instituto, segundo Rubem Ariano, fundador do Horas da Vida.
Além da triagem, a missão das ONGs parceiras é encaminhar as pacientes que necessitam dos exames. Os médicos voluntários do Horas da Vida emitirão o pedido, que retornará às ONGs, que também serão responsáveis pelo agendamento nos laboratórios da Dasa. O Oncoguia, uma ONG de apoio, informação e defesa de direitos do paciente com câncer, participará oferecendo apoio para as mulheres com diagnósticos positivos.
Este é o segundo ano em que o Horas da Vida se une à Dasa na ação que “antecipa” o movimento Outubro Rosa de conscientização para o controle do câncer de mama.
O número de doações realizadas em 2021 é quase o dobro do oferecido durante a campanha de 2020. E os exames estão sendo realizados desde o fim de agosto. Os laboratórios da Dasa participantes da campanha são: Delboni Auriemo, Salomão Zoppi e Lavosier, em São Paulo; Exame, em Brasília; e Cedic Cedilab, em Cuiabá; Sérgio Franco, CDPI e Bronstein, no Rio de Janeiro; Lâmina, em Florianópolis; Imagem e Leme, em Salvador; e Alta Diagnóstica, no RJ e em SP.
De acordo com dados internos da Dasa, mais de 2,8 milhões de mulheres, com idade e indicação clínica para a mamografia, não realizaram o exame nos últimos 12 meses dentro da rede. O declínio está em linha do que se observa, de maneira geral, no Brasil: estima-se que a queda na realização de mamografias pelo SUS foi de 48%, entre os meses de março a dezembro de 2020 quando comparado com 2019.
