O A.C.Camargo Cancer Center e a farmacêutica Pfizer anunciam uma parceria para o compartilhamento de risco no uso do anticoagulante Eliquis (apixabana)1, em que o valor do tratamento será custeado pelo fornecedor do medicamento caso o resultado clínico esperado seja alcançado parcialmente ou não seja alcançado.
O compartilhamento de risco ainda é uma iniciativa pioneira no Brasil. O modelo de pagamento baseado em valor tem potencial de melhorar o sistema de saúde, gerando mais sustentabilidade ao mesmo tempo em que beneficia o acesso a diferentes terapias.
O programa tem, entre objetivos, o acompanhamento de desfecho clínico dos pacientes oncológicos diagnosticados com tromboembolismo venoso (TEV) ao longo de seis meses após a alta hospitalar, bem como o oferecimento de suporte para a melhora nos desfechos de pacientes com comorbidades e apoio para evitar, ou reduzir, os índices de re-hospitalização e re-abordagens clínicas, por meio da adesão ao tratamento, colaborando também para a redução de custos no sistema de saúde decorrentes de TEV.
Os pacientes oncológicos que consentirem sua participação no programa serão acompanhados pelo A.C.Camargo com suporte da Kidopi, empresa que realizará o monitoramento remoto dos pacientes oncológicos voluntários que tiveram diagnóstico de TEV ao longo de seis meses após a alta hospitalar, ou aqueles que forem atendidos na unidade de saúde.
“Mais do que desenvolver medicamentos e vacinas inovadores para os desafios de saúde do mundo, estamos comprometidos em fazer com que essas inovações cheguem efetivamente aos pacientes que tanto necessitam delas. Por isso, na Pfizer, também estamos focados em acordos inovadores, que nos permitam trabalhar em parceria com gestores privados e públicos para ampliar o alcance das pessoas às nossas soluções de saúde”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.
O A.C.Camargo Cancer Center, como grande referência no tratamento oncológico no País, está constantemente buscando novos modelos de remuneração e aprimorando seus protocolos a fim de consolidar sua referência como instituição com melhor custo-efetivo no mercado.
Para isso, protocolos clínicos baseados em evidências científicas e ética são constantemente revisados e desenvolvidos, sempre com base em indicadores que comprovam sua eficácia clínica e viabilidade.