Segundo o último levantamento de 2018, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), no Brasil, existem 6500 médicos intensivistas. Com a pandemia, muitas Unidades de Terapia Intensiva precisaram ser abertas, subindo cerca de 20 mil novos leitos, e só em março deste ano tivemos uma média de ocupação dos leitos de 100%.
Para Marcelo Moock, membro da Comissão de Ética e Defesa do Exercício Profissional da AMIB, seriam necessários mais 40 mil novos médicos capacitados, porém leva-se pelo menos 4 anos para formar um médico intensivista. Muitos hospitais estão suprindo essa escassez humana com médicos de outras especialidades.
Em 2019, a médica intensivista Clarice Costa, já vinha sentindo a necessidade de compartilhar sua experiência de mais de 16 anos atuando em UTIs e facilitar o trabalho dos seus colegas de profissão, principalmente os recém-chegados à rotina intensa. Em meio à pandemia, a médica foi coordenadora do Hospital Lagoa-Barra, no Rio de Janeiro, e, buscou criar uma comunicação mais efetiva, por meio do aplicativo idealizado por ela, Roundover.
“Geralmente uma UTI de 8 leitos possui o médico chefe/coordenador, responsável pela gestão da unidade e da sua equipe multidisciplinar; o médico de rotina ou diarista, que é intensivista, e o responsável direto pelo manejo e seguimento dos pacientes, definindo, portanto, todo o planejamento de tratamento e cuidados dos pacientes da sua unidade de tratamento intensivo; e o médico plantonista, que é encarregado de atender as intercorrências, fazer procedimentos invasivos, admissões, além de garantir que as condutas definidas na visita multidisciplinar sejam realizadas conforme planejado. Os médicos plantonista e rotina alimentam os dados essenciais para o manejo do paciente, tanto quando estão a beira-leito, quanto de qualquer lugar da unidade e em qualquer momento, gerando um histórico para que o médico de rotina e o chefe da UTI tenham as decisões mais assertivas e rápidas com aquele paciente”, explica, doutora Clarice Costa, idealizadora do Roundover.
A médica, comemora que em um mês houve um aumento de 35 para 84 equipes utilizando a ferramenta. “No nosso dia a dia, precisamos ter uma comunicação rápida e eficiente para otimizar o manejo do paciente. O dia-a-dia nas UTIs é muito dinâmico, e com a pandemia, a gravidade dos pacientes admitidos e o volume de internações aumentaram assustadoramente. E o que temos hoje, são muitos pacientes potencialmente graves, e que evoluem rapidamente para deterioração clínica. Com o Roundover, no celular ou tablet, os médicos conseguem de onde estiver, acompanhar a evolução ou qualquer alteração clínica ou laboratorial, seja de escore de gravidade, ventilação, hemodinâmica, nutrição, dentre outras.”
No canal do aplicativo, há alguns tutoriais, que mostram como o aplicativo é intuitivo e prático, fornecendo fórmulas e métricas essenciais para o registro e manejo do paciente. A doutora Clarice já tem planos para a expansão do aplicativo via web, revolucionando a comunicação na medicina intensiva.
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Após o médico encarregado realizar o download do aplicativo e cadastrar sua equipe, Roundover já está apto para uso. Tanto o médico da rotina quanto o médico plantonista já poderão alimentar as informações à beira leito. Lembre-se: basta uma assinatura mensal para todos(a) da equipe terem acesso ao APP. Para ver os tutoriais do aplicativo basta acessar o canal do app Roundover no Youtube.