Após dois anos da aprovação, telemedicina continua sendo tendência para aprimorar

No dia 4 de maio, um importante movimento aconteceu na área da saúde brasileira: o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou as normas que regulamentam o exercício da telemedicina no país, tornando-a vigente de forma permanente. Essa aprovação coincide com um marco importante já que, há dois anos, o governo aprovou o atendimento de pacientes a distância em caráter provisório e deu um importante passo no sentido de entender que a telemedicina iria agregar valor – e mais importante, poderia salvar vidas.

O atendimento médico remoto foi fundamental durante a pandemia. Segundo pesquisa da plataforma Doctoralia, em dois anos de telemedicina foram realizadas cerca de dois milhões de teleconsultas e mais de 20 mil médicos utilizaram essa modalidade de atendimento na plataforma. “O cenário pandêmico acabou acelerando um processo que, de certa forma, já vinha ganhando espaço há alguns anos. Essa possibilidade de prestação de serviços de saúde de forma virtual nos ajuda a levar o atendimento para áreas mais remotas do nosso país, democratizando o acesso à saúde e impactando positivamente a saúde das pessoas”, comenta Cadu Lopes, CEO de Doctoralia.

Em conjunto com a aprovação do uso de telemedicina, há também o avanço de algumas tendências que vão ajudar na melhor relação entre médico e paciente. Uma delas é a implantação e a expansão da tecnologia 5G no Brasil, que chega para contribuir e aprimorar a conectividade e os serviços médicos referentes à telemedicina.

No caso de Doctoralia, a implementação da tecnologia nos serviços oferecidos pela plataforma, como teleconsulta, TuoTempo, Doctoralia Phone e Doctoralia Clínicas, já está sendo feito de forma efetiva, com investimentos em novos programas e protocolos digitais. O avanço do 5G ajudará a ampliar o acesso à saúde já que regiões remotas, onde há falta de médicos, poderão contar com teleatendimento para as populações locais. “Além de teleconsultas, estamos desenvolvendo novos serviços digitais para aprimorar a jornada de cuidado a distância dos pacientes, de forma personalizada, para aumentar o cuidado e a qualidade de vida”, complementa Cadu.

O atendimento remoto é fundamental para a promoção da saúde, principalmente em um país como o Brasil, com dimensões continentais e com regiões onde há carência de médicos especialistas. Nesses casos, o smartphone tem sido uma das principais ferramentas para amplificar o acesso à saúde. Por meio da conectividade, os pacientes podem acessar médicos, exames e aderir a tratamentos de forma personalizada e com mais agilidade. As novas ferramentas estão se tornando instrumentos potencializadores no processo de conscientização sobre a importância da adoção de um estilo de vida mais saudável para a prevenção de doenças. Consequentemente, há redução do número de acometimento de enfermidades, otimização dos tratamentos e contenção de gastos.

“A redução de tarefas manuais por meio da automação e os investimentos em tecnologia mostram um caminho do setor para levar saúde até a casa do paciente e criar pontos de atendimento mais descentralizados. Todas essas práticas convergem para colocar o paciente no centro do cuidado e humanizar a experiência em saúde”, finaliza Cadu Lopes.

Redação

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