A pandemia mudou as perspectivas do sistema de saúde de diversos países. Discussões como acesso à saúde, sistema público e a falta de profissionais ligados ao setor passaram a receber mais atenção da população e dos governantes. Estima-se que até o ano de 2030, faltará mais de 18 milhões de profissionais no setor da saúde, o que representa 20% do total dos trabalhadores no mundo. Os dados foram divulgados pelo especialista britânico Mark Britnell, chefe global de saúde, governo e infraestrutura da consultoria KPMG International.
Pensando em atender a essa necessidade, o Centro Universitário Internacional Uninter, por meio da Escola Superior de Saúde, está ampliando a oferta na área de saúde. Neste ano, a instituição está implantando novos cursos semipresenciais em Curitiba: Tecnologia em Instrumentação Cirúrgica, Tecnologia em Paramedicina e Tecnologia em Podologia.
“A pandemia da covid-19 fez todos perceberem a importância do setor de saúde nas perspectivas preventiva e paliativa. Além disso, se olharmos em longo prazo temos um envelhecimento gradual da população, que consequentemente vai aumentar a demanda por profissionais da saúde”, explica Rodrigo Berté, diretor da Escola Superior de Saúde da Uninter.
Novos cursos
Em 2020, os profissionais ligados ao atendimento de emergência, como os paramédicos, passaram a trabalhar mais. Em Natal (RN), por exemplo, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) teve um aumento de 30% no número de chamadas registradas de março a abril.
O curso superior de Tecnologia em Paramedicina tem duração de dois anos e meio e aborda temas como rede de urgência e emergência; rádio, operações e comunicação; cinemática do trauma; emergências (clínicas, psiquiátrica, respiratória, cardiológica); resgate e extração veicular; resgate em áreas de difícil acesso ou alagadas.
O curso de Tecnologia em Instrumentação Cirúrgica forma profissionais para atuar na função de preparar e para fornecer e controlar equipamentos necessários para a realização de procedimentos cirúrgicos. Nos dois anos de curso, o aluno estudará disciplinas de farmacologia básica e anestesiologia e de fundamentos para a instrumentação cirúrgica de pequeno, médio e grande porte.
A Uninter também abriu o curso superior de Tecnologia em Podologia. Os profissionais formados auxiliarão na promoção da saúde por meio do cuidado com os pés, prevenindo e tratando problemas específicos, considerando ainda o ganho em estética, autoestima e qualidade de vida. O aluno estudará disciplinas de técnicas podológicas, biomecânica do aparelho locomotor, cosmetologia aplicada a Podologia, calceologia e Podologia para diabéticos.
Mais informações sobre os cursos e sobre como se inscrever para o processo seletivo podem ser consultadas no site www.uninter.com/graduacao-semipresencial.
40 cursos ofertados em Curitiba
Há cinco anos, a Uninter vem formando profissionais da saúde e, ao todo, oferece mais de 40 cursos de graduação a distância e semipresenciais, além de pós-graduação na área.
A estrutura sediada em Curitiba oferece aulas práticas em laboratórios físicos 100% equipados com tecnologia de ponta e profissionais atuantes no mercado; laboratórios virtuais de alta qualidade; e biblioteca virtual com mais de oito mil títulos.
Cursos gratuitos
– Boas práticas em domicílio – Prevenção e convivência com o Coronavírus e outros microrganismos: Os participantes conhecerão quais as medidas e as ações que as pessoas devem realizar em suas casas para evitar a contaminação e disseminação do vírus e outros microrganismos.
– Boas Práticas na manipulação de alimentos: Aborda diferentes itens exigidos pela legislação atual para os serviços de alimentação e auxilia os profissionais na elaboração ou atualização do seu Manual de Boas Práticas de Manipulação de alimentos, manual este, exigido pela Vigilância Sanitária.
– Emergências Respiratórias – Ventilação Artificial: Tem como foco atualizar acadêmicos e profissionais da área da saúde (fisioterapeutas, médicos e enfermeiros) dos conhecimentos necessários ao manejo do paciente em situação de emergência das vias aéreas.
– Boas Práticas Farmacêuticas frente a Pandemia do Coronavírus: tem como objetivo demonstrar aos farmacêuticos, práticas que podem ser adotadas para minimizar o risco de transmissão do Coronavírus e também repassar orientações sobre a doença.
O problema não é a falta de promoção em cursos voltados a enfermagem. Hj temos de sobra tanto escolas técnicas quanto faculdades. O que falta mesmo é valorização de mão de obra. Abrir novas escolas e cursos não é o caminho correto para combater essa futura mão de obra escassa, mas sim a valorização e escalada profissional que é basicamente nula. Para onde um profissional enfermeiro assistencial pode chegar? A basicamente nada. Se uma escalada profissional para o enf assistencial já e difícil, imagina para o técnico que basicamente está fadado a ficar uma vida inteira em assistência direta pois não existem cargos como; gerente técnico de enfermagem, coordenador técnico de enfermagem, técnico de enfermagem de CCIH e por aí vai. Pós graduação e pós técnicos tem aos montes em qualquer cidade que se vá e não é a falta de escolas que está levando a tal êxodo profissional, e sim a falta de perspectiva monetária e profissional.
Olá Jocimar,
Sou enfermeira de formação, e não vejo como desvalorização da classe de enfermagem pelas empresas, estou fazendo um trabalho sobre liderança na enfermagem;
Vejo que os profissionais precisam fazer desde que decidem estudar, um projeto da sua vida profissional, para saber exatamente o que quer, em quanto tempo, e se dedicar a isso como um projeto de vida.
nenhum enfermeiro é igual, por isso precisa ser único no setor que escolheu, sejam Enfermeiros ou técnicos.
Não adiantam realizar várias pós graduação e cursos, porém o básico, o simples as pessoas esquecem: por exemplo autoconhecimento, comunicação efetiva, como criar conexões e networking.
Isso é o básico e fundamental para todas as pessoas e principalmente lideres e equipe de enfermagem.