A mortalidade por câncer de mama diminuiu consideravelmente nas últimas décadas e os avanços no tratamento sistêmico, aqueles que atuam em todo o corpo, contribuíram substancialmente para essa melhora. Nesse contexto, um novo artigo publicado pela médica Débora Gagliato, oncologista da BP – A Beneficência portuguesa de São Paulo , ressalta que atrasos na terapia podem impactar profundamente os resultados de sobrevida em pacientes com câncer de mama.
Intitulado Impact of Delayed Neoadjuvant Systemic Chemotherapy on Overall Survival Among Breast Cancer Patients e publicado em conjunto com médicos do MD Anderson Cancer Center, o estudo procurou determinar se um atraso no início da quimioterapia sistêmica neoadjuvante (NSC) está associado à perda de sobrevida global de pacientes com câncer de mama. “O estudo concluiu que um atraso no início de terapia sistêmica neoadjuvante superior a 60 dias após o diagnóstico de câncer de mama está diretamente ligado a um risco aumentado de morte. Os achados do trabalho possuem impacto direto na conduta adotada para o tratamento de pacientes com câncer de mama localizado”, explica a oncologista.
Outros estudos retrospectivos e análises agrupadas também ligaram um atraso no início da quimioterapia adjuvante a um pior prognóstico no estágio inicial desse tipo de câncer. Para ler o artigo na integra, basta clicar neste link.