Operadoras de saúde e seguros enfrentam diversos desafios no dia-a-dia para manterem uma gestão bem sucedida dos serviços para seus segurados. Estar alinhado às necessidades, às constantes transformações, às novas determinações e normas técnicas dos órgãos regulamentadores, envolve uma atenção minuciosa e perspicaz ao cotidiano do hospital, incluindo seus pacientes e equipe, e um grande aliado para isso é o uso de tecnologias.
Os grandes aliados das operadoras de saúde nesses momentos são os médicos e enfermeiros auditores, que funcionam como uma ponte entre os pacientes internados e as operadoras, desempenhando o papel funcional de auditores que acompanham essas internações in loco buscando melhorias a serem aplicadas na gestão e monitoramento de leitos.
Além disso, um modelo de gestão aliado ao uso de softwares e aplicativos, por parte das operadoras de saúde, ajuda a reduzir o tempo de internação dos pacientes, acelera o tempo de decisão, colabora na troca de informações entre as equipes de profissionais de saúde e, portanto, os custos, proporcionando uma gestão mais efetiva. Deste modo, o monitoramento de internações por meio da tecnologia, auxilia a rotina dos auditores de saúde, funcionando como ferramenta de adequação e controle de resultados para as operadoras.
Somado a isso, o uso da tecnologia para integrar sistemas no setor é uma prática cada vez mais comum, no entanto, muitas operadoras de planos de saúde ainda se encontram atrasadas nesse quesito. Segundo Érika Monteiro, sócia fundadora e COO da Carefy, empresa especializada na gestão e monitoramento de internações hospitalares, a transformação digital parece uma realidade distante para muitas entidades.
“A pandemia do novo Coronavírus parece ter jogado uma luz na questão da necessidade de digitalização dentro desses espaços, mas para além disso, ao longo desses anos trabalhando com a Carefy, percebemos diversas dificuldades e desafios que poderiam ser facilmente resolvidos com soluções amparadas em sistemas integrados entre os profissionais de saúde, com o uso de dispositivos móveis para o monitoramento em tempo real”, destaca Érika.
Ademais, este ano entrou em vigor ainda, a Resolução Normativa 452 da Agência Nacional de Saúde Suplementar que dispõe sobre o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde. A RN funciona como uma certificação de boas práticas para gestão das organizações de saúde, com o objetivo de oferecer uma melhor experiência para o beneficiário.
“Os hospitais e operadoras de planos de saúde estão tendo que passar por um momento de readequação para se encaixar a essa nova norma técnica e também aos desafios trazidos pela pandemia, por isso, é tão importante a participação de toda a equipe nesse processo para que nenhuma área fique desamparada”, completa Erika.