AVC é um dos temas abordados no Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares

Com o objetivo de reforçar a educação dos gestores e profissionais de saúde, e a organização dos fluxos e protocolos de atendimento e monitoramento do paciente de AVC (Acidente Vascular Cerebral), a Rede Brasil AVC participará do XIII Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares, que acontece de 11 a 14 de novembro, em Maceió (AL).

No primeiro dia do evento, das 8h40 às 10h10, a presidente da Rede Brasil AVC e presidente-eleita da World Stroke Organization (Organização Mundial do AVC), Sheila Cristina Ouriques Martins, explanará, em workshop online, sobre a implementação do Programa HEARTS no Brasil, juntamente à representantes do Ministério da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde. A iniciativa visa a qualificação e reestruturação do cuidado cardiovascular na Atenção Primária para, dessa forma, potencializar a redução da incidência de AVC, infarto e outras doenças cardiovasculares.

“O AVC é a segunda maior causa de mortalidade no Brasil e a Atenção Primária é a porta de entrada do SUS, atendendo até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para os hospitais. Por isso, é um instrumento de grande valor no combate ao AVC e tantos outros problemas de saúde”, ressalta Sheila.

Das 10h30 ao meio-dia, a especialista fará oficina que abordará sobre a certificação dos Centros de AVC, concedida gratuitamente pela World Stroke Organization, junto à Sociedade Ibero-Americana de Doenças Cerebrovasculares (SIECV). Atualmente, contempla hospitais da América Latina e, futuramente, será expandida para outras regiões do mundo. “O acesso da população aos centros de AVC é fundamental e o processo de certificação atesta a qualidade das instituições de saúde no que se refere à estrutura, assistência e tratamento da doença”, salienta a presidente da Rede Brasil AVC.

No Brasil, quatro instituições já receberam o certificado, em setembro: as públicas Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (São Paulo) e Hospital São José, em Joinville (Santa Catarina), e as privadas Hospital Albert Einsten (São Paulo) e Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre/Rio Grande do Sul).

“Hoje, temos 200 hospitais no país que são centros de AVC, mas ainda faltam muitas coisas a serem implementadas, que fazem a diferença para o paciente. O objetivo da certificação dos centros de AVC é aumentar a qualidade do tratamento na América Latina, melhorando os desfechos dos pacientes”, fala a médica.

A programação completa e mais informações sobre o XIII Congresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares podem ser acessadas no site www.avc2021.com.br.

Redação

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