Atualmente, o Brasil é o 8º maior mercado de saúde no mundo. Conta com 2,18 médicos para cada mil habitantes (sendo o 4º maior país com população médica), mais de 6 mil hospitais e cerca de dois milhões de enfermeiros, técnicos e auxiliares. Além disso, está em 9º lugar no ranking de países com mais gastos com saúde, um total de 8,5% do PIB (Produto Interno Bruto), o que corresponde a US$ 1.109 per capita.
Mercado de saúde investe aproximadamente US$ 38 bilhões em desenvolvimento todos os anos
O Ministério da Saúde faz questão de ressaltar a importância da área da saúde para o desenvolvimento do Brasil, destacando que a transação financeira do segmento é responsável por quase 9% do PIB do País.
Isso configura uma porcentagem maior que a representada pela agricultura, o que é muito importante, já que o Brasil não pode alcançar grandes economias mundiais se não contar com um setor de saúde eficiente e estruturado.
A declaração do Ministério da Saúde fez parte da abertura da Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, a 18ª Hospitalar.
SUS tem papel fundamental no mercado de saúde
O segmento de saúde do Brasil movimenta aproximadamente R$ 20 bilhões anualmente, garantindo emprego para cerca de 12 milhões de pessoas. O SUS é responsável por grande parte desse impacto. Em vista disso, é preciso compreender o significado das oportunidades que podem surgir no país perante a expansão da rede pública.
Em 2018, o até então Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que “o SUS, um grande sistema nacional de saúde, é um grande mercado para a indústria”.
Por outro lado, existem alguns desafios que são enfrentados pelo setor público, entre eles, a viabilização do acesso de pacientes aos tratamentos mais tecnológicos oferecidos pelo sistema.
A administração de recursos em prol de investir em inovação, e a garantia de que a saúde pública não se distancie tanto do setor privado.
Tecnologia deve ser prioridade para mercado da saúde
O investimento em inovação e tecnologias aumenta a qualidade de assistência do serviço público de saúde e, também, o coloca em níveis equiparáveis aos do setor privado.
Ao melhorar o andamento do trabalho, automaticamente é possível reduzir os custos por paciente e combater o desperdício de recursos públicos, garantindo diversas melhorias operacionais às instituições.
A redução de custos é uma categoria que deve passar por frequente análise de andamento de trabalho dentro do hospital no geral, ou seja, é preciso ver de perto como está funcionando a rotina da instituição.
Não se trata de uma questão de diminuir o quadro de funcionário ou preferir a compra de equipamentos mais baratos em empresas de produtos hospitalares, e, sim, de um efetivo combate aos custos, passando por quantidade significativa de melhorias.
Nesse sentido, o principal papel da tecnologia é garantir eficiência operacional aos hospitais e garantir o bom desempenho de todos os processos internos da instituição.
Fonte: DINO Comunicação