A medicina brasileira ganhou um novo polo de treinamento que, em pouco tempo, deve ser referência em cirurgias minimamente invasivas experimentais. A partir do dia 12 de março, Curitiba (PR) abre as portas do novo Centro de Treinamento Cirúrgico (CTC), na Universidade Positivo (UP). O espaço vai receber estudantes de pós-graduação em Cirurgia Minimamente Invasiva, curso oferecido há 15 anos pela universidade junto com o Instituto Jacques Perissat. O projeto também conta com a parceria da Medtronic, maior empresa de material médico do mundo.
Com investimento de R$ 5 milhões, o espaço dispõe de 10 torres de vídeo completas, 10 geradores de energia e materiais descartáveis para o treinamento em diversas especialidades. O CTC permite a realização simultânea de 10 cirurgias de qualquer complexidade, como procedimentos no aparelho digestivo, ginecológicos, urológicos e tórax, por exemplo.
Para Marcelo Loureiro, médico responsável pelo curso de pós-graduação, o novo centro torna Curitiba uma referência para o treinamento cirúrgico no Brasil e na América Latina. “A cidade foi escolhida para receber este espaço devido à experiência acadêmica que reunimos em 15 anos de curso, com estudantes brasileiros e de outros países. O Centro de Treinamento Cirúrgico desenvolvido nos coloca no patamar dos melhores e mais modernos centros experimentais do mundo, como referência no treinamento de cirurgias minimamente invasivas”, destaca. Segundo Loureiro, a tecnologia e modernidade do espaço se assemelha aos melhores centros referências mundiais em pesquisa e treinamento em cirurgias laparoscópicas e robóticas.
Com técnicas inovadoras e sofisticadas, que reduzem os traumas e os riscos para o paciente, as cirurgias minimamente invasivas representam a modernidade na área da medicina, ao utilizarem pequenas incisões, em que são inseridos instrumentos finos com equipamentos de vídeo, especialmente projetados para realizar o procedimento. Entre os benefícios estão a redução da dor no pós-operatório, menor lesão tecidual, período de internação mais curto, menor perda sanguínea e recuperação mais rápida.