A gestão em saúde pública é um campo complexo, com inúmeras especificidades relacionadas à estrutura e grandiosidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Soma-se a essa complexidade o desafio do aumento crescente dos custos nas últimas décadas. Como consequência, essa realidade exige gestores cada vez mais qualificados, com múltiplas competências e foco na eficiência e sustentabilidade do sistema. Diante disso, o Einstein lança, neste mês, um Master Business Administration (MBA) Executivo em Liderança e Gestão Pública na Saúde aos profissionais do sistema público, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).
O Ensino Einstein possui extensa expertise na execução dos programas de MBA em gestão na Saúde, e hoje está em sua 23a turma. Em 2021, percebeu-se a necessidade de iniciar um programa específico para a gestão pública e neste ano ele será oferecido a profissionais do sistema público, com o objetivo de capacitá-los em competências avançadas de liderança para aumentar a eficiência do SUS. A capacitação acontece em parceria com o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), responsáveis pela indicação dos participantes.
“Após a pandemia, a situação do SUS tornou-se ainda mais complexa. Entender esse cenário e se preparar para enfrentá-lo é essencial para uma atuação eficiente do gestor, que precisa ser competente para o melhor uso dos recursos disponíveis na busca da melhor eficiência para o sistema de saúde”, afirma o Dr. Guilherme Schettino, diretor superintendente do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, responsável pela gestão de 27 serviços de saúde vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, parceria do Einstein com o setor público iniciada em 2001.
O curso de MBA em Liderança e Gestão Pública na Saúde é financiado pelo Einstein, através do PROADI-SUS, e será realizado de forma híbrida. Com carga horária total de 620 horas e uma estrutura curricular robusta, espelhada nos modelos internacionais, o programa se apoia em cinco pilares: liderança e humanização, competências e ferramentas da gestão pública, políticas públicas, inovação e saúde digital e economia da saúde. Ao final do curso, os alunos desenvolverão, em grupo, um projeto aplicado com potencial de intervenção no contexto real do ambiente da saúde.
“A ideia é tornar esses gestores protagonistas de melhorias e inovações na área da saúde, gerando um impacto positivo ao usuário final, que será beneficiado por serviços mais eficientes e de melhor qualidade”, conclui Schettino.
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