Em seu segundo dia, congresso HIMMS@Hospitalar debate como a tecnologia pode reduzir a barreira entre pacientes e saúde

O público presente ao segundo dia do Congresso HIMSS@Hospitalar Fórum 2023 pôde conferir nesta quarta-feira (24) uma experiência de sucesso comprovando como as tecnologias podem diminuir barreiras entre os pacientes e serviços. O case do consagrado sistema de saúde do Reino Unido, o National Health System (NHS), foi apresentado pela médica Elizabeth Dobson, executive partner da Hull Modality Partnership. O congresso integra a programação da 28ª Hospitalar, o principal evento e plataforma de geração de negócios e networking do setor de saúde na América Latina, que ocorre até sexta-feira (26), no São Paulo Expo, em São Paulo.

De acordo com a médica britânica, um aplicativo realiza a comunicação em rede, possibilitando que médicos de diferentes cidades tenham acesso ao histórico do paciente, usando parâmetros passados de exames para direcionar melhor o tratamento e conduta naquela ocasião. “A ferramenta permite que o paciente tenha mais autonomia e acompanhe suas informações, realizando ações simples em prol da sua saúde, como reduzir o consumo de açúcar em casos de taxas altas de glicose”, disse.

Para a médica, a tecnologia é capaz de integrar o sistema de saúde de todo o Reino Unido, contribuindo para dar mais assertividade do tratamento, aumentar a segurança do paciente e otimizar recursos, principalmente com a eliminação de exames desnecessários “Penso que esse modelo deveria ser difundido por todo o mundo, os ganhos são inúmeros para todas as pontas do sistema”, finalizou Dobson.

Sob o tema “Future of Digital Health – Antecipando 2030”, o Congresso HIMSS@Hospitalar Fórum 2023 vai até sexta-feira, dia 26, as principais matrizes tecnológicas que irão chegar à saúde, tanto da rede pública e privada, nos próximos anos. As sessões do fórum serão orientadas para quatro grandes temas: a desfragmentação dos dados, a expansão das plataformas digitais na cadeia de saúde, a prática da medicina a distância – da telemedicina ao monitoramento remoto dos pacientes e a intensificação do uso da inteligência artificial na saúde.

“Dentro desses eixos gravita boa parte das transformações digitais em curso, não só no Sistema Nacional de Saúde como em boa parte dos países do G20”, afirma Guilherme Hummel, coordenador científico do congresso. “A velocidade das transformação requer estudo, investigação e preparação para aferirmos o seu impacto sobre o ecossistema nacional e da América Latina”, complementa.

O congresso é resultado de uma parceria entre a Hospitalar e o HIMSS – Healthcare Information and Management Systems Society, a maior sociedade mundial de tecnologia de informação em saúde do mundo. Criada em 1961, esta organização sem fins lucrativos possui sede nos Estados Unidos e reúne cerca de 120 mil membros individuais, 430 organizações prestadoras de serviços, 500 parceiros sem fins lucrativos e 550 organizações de serviços de saúde em todo o mundo.

Redação

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