Com a retomada dos eventos presenciais, será realizada a MEDICA 2021 – maior feira de dispositivos médicos do mundo – no período de 15 a 18 de novembro, em Düsseldorf, na Alemanha. Essa é a 19ª participação brasileira com empresas ligadas ao Brazilian Health Devices (BHD) – projeto de exportação da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos, em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Devido ao seu porte e tradição, esse é o mais importante ponto de encontro de negócios do setor.
Em razão da pandemia, a edição 2020 da feira foi totalmente virtual. De janeiro a agosto/21, as exportações brasileiras das áreas Médico-hospitalar, de Laboratórios e Reabilitação e Ortopedia totalizaram US$ 423.686.575 em negócios. A última edição presencial aconteceu em 2019, e contou com aproximadamente 121 mil visitantes, envolvendo 5,5 mil expositores. Juntas, as 35 empresas brasileiras expositoras realizaram USD 2,5 milhões em negócios durante o evento, com possibilidade de geração de contratos de USD 15,7 milhões, nos 12 meses subsequentes, provenientes de contatos feitos na feira. Em quatro dias, as empresas fizeram 1.636 contatos.
“Esse evento é de grande importância para o mercado, pois trata-se do ponto de encontro global para fabricantes, distribuidores e especialistas do segmento. Todos os envolvidos estão com alta expectativa com a MEDICA, devido à escassez recente de eventos presenciais. A feira deste ano também é especial por anteceder a Medical Fair Brasil, edição brasileira da MEDICA, que ocorrerá presencialmente pela primeira vez, em maio de 2022, em São Paulo”, ressalta Larissa Gomes, gerente de Projetos e Marketing Internacional da ABIMO.
De acordo com Victor Arndt Junior, CEO da Bioclin, como expositores, já marcaram presença em 11 edições junto ao BHD. “Graças às participações na Feira evoluímos como empresa, em se tratando de certificações internacionais e estabelecemos contatos, pela primeira vez, com o Oriente e iniciamos negócios com Paquistão e Bangladesh. Estamos em negociação também com Sudão, Afeganistão, e começamos a exportar para Austrália e Portugal. Nossas expectativas são as melhores possíveis em relação ao evento, pois existe uma demanda represada de pelo menos dois anos. Diversas reuniões foram marcadas, inclusive, com países vizinhos ao nosso, que não tinham costume de comparecer”, explica o CEO.
“Para nós, estar presente nessa feira tem um significado institucional como empresa/marca, pois estamos reforçando para os clientes o nosso nome. Também proporciona a oportunidade de observar o que está acontecendo em termos de tendências e lançamentos de novos produtos no mercado, facilitando uma visão de futuro”, comenta Thales Mendonca, diretor da Atrasorb.
Segundo Daniel Marques, gerente comercial IBRAMED, a empresa está apostando na retomada do mercado e irá aproveitar essa ocasião para prospectar novos clientes, bem como rever os que já faziam parte da carteira, pois devido à pandemia, as conversas foram apenas virtuais. “A MEDICA sempre foi o principal ponto de encontro internacional da nossa companhia e este ano não será diferente”, finaliza.
Informações: www.medica-tradefair.com
