GRAACC utiliza robôs e algoritmos no tratamento oncológico infantil

A sala de simulação realística do Hospital do GRAACC possibilita que funcionários e estudantes de medicina realizem treinamento com o uso de bonecos robôs que permeiam as primeiras fases do desenvolvimento humano como: recém-nascido, infância e adolescência. A inteligência aplicada torna possível o aprendizado de profissionais pela prática de diversas situações compatíveis com a realidade do cotidiano hospitalar.

Por se tratar de um grande investimento em avançadas tecnologias com metodologia inovadora de treinamento, existem poucas instituições especializadas de saúde que utilizam e atingem melhores resultados no dia a dia dos profissionais que atuam em Oncologia Pediátrica. “O treinamento por meio de simulação realística permite um ambiente participativo e de interatividade, utilizando cenários clínicos. Sabemos que o adulto retém mais informações quando vivencia a situação e por isso é tão eficaz, como estratégia de ensino”, afirma Fernanda Ribeiro Araújo Oliveira, Gestora de Educação e Pesquisa do Hospital do GRAACC.

Simulação de Emergências

Suas funcionalidades incluem o uso de algoritmos que geram respostas automáticas e permitem que os profissionais e estudantes estejam inseridos em um contexto de ocorrências e administração de medicamentos para aprimorar suas técnicas em pacientes oncológicos pediátricos com sintomas como: crise convulsiva, sangramento, parada cardíaca, alterações neurológicas, sudorese excessiva, entre outras situações. A partir da decisão tomada pelo profissional, haverá melhora ou piora do estado clínico do “paciente”.

Segurança em tempos de pandemia

Para que essas atividades não fossem interrompidas, mesmo com a chegada da Covid-19, a solução foi criar intervalos maiores para o uso da Sala de Simulação Realística e reduzir o número de profissionais durante o treinamento, para garantir o distanciamento seguro.

Desde a inauguração, em outubro de 2017, o setor de Educação Permanente proporciona em média 1,3 mil participações, sendo 15 treinamentos por ano para enfermeiros, médicos e estudantes no ambiente de simulação realística. No futuro, o GRAACC pretende expandir o uso dessa metodologia para outras universidades e hospitais públicos, garantindo que mais profissionais da área Oncológica Pediátrica sejam contemplados.

Redação

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