Hospital de Base de Rio Preto e Hospital da Criança e Maternidade são primeiros do Noroeste Paulista a ter no Pronto Atendimento e UTI monitorização da pressão e complacência intracraniana

Monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana. Crédito: Alex Pelicer/Funfarme

O Hospital de Base de Rio Preto (HB) e o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), que fazem parte da Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme), um dos maiores complexos hospitalares do Estado de São Paulo, na cidade de São José do Rio Preto, acabam de adotar a tecnologia pioneira da brain4care de monitorização da pressão e complacência intracraniana. No HB, a tecnologia será utilizada no Pronto Atendimento (PA) e nas duas UTIs neurológicas. No HCM, na UTI neurológica. As instituições são as primeiras do Noroeste Paulista a implementar a tecnologia, trazendo benefícios importantes para o diagnóstico, cuidados e acompanhamento de pacientes.

Para o diretor executivo da Funfarme, Dr. Jorge Fares, a nova tecnologia chama atenção por empregar métodos não invasivos. “O monitoramento feito pelo dispositivo é indolor e não necessita do uso de contraste ou sedativos. Este é o diferencial, um método simples, ágil, porém, bastante preciso devido a tecnologia empregada e com menos riscos aos pacientes”, destaca.

A tecnologia brain4care permite ter acesso a dados da pressão e complacência intracraniana de maneira simples, por meio de um sensor posicionado na cabeça do paciente. Em tempo real, o médico tem acesso às informações na tela do tablet conectado à internet. “Esses dados auxiliam a qualificar o diagnóstico, orientar a terapêutica e indicar a evolução de distúrbios neurológicos associados à hipertensão intracraniana”, explica o diretor científico da brain4care, Gustavo Frigieri.

Mais assertividade no diagnóstico e no manejo do paciente

Dessa forma, no Pronto Atendimento, o médico passa a contar com um recurso importante que o auxilia a identificar quando pacientes que apresentam sintomas, como dores de cabeça, náuseas e tonturas, entre outros, comuns a variadas doenças, têm risco de evoluir para um quadro de hipertensão intracraniana. Com essa informação, o médico pode encaminhar o paciente, de modo mais ágil e assertivo, para uma investigação mais aprofundada e cuidados mais pertinentes.

Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), por sua vez, os médicos podem monitorizar as condições de nutrição cerebral e neuroproteção dos pacientes em tempo real e, com isso, fazer o manejo individualizado da hemodinâmica cerebral, ajustando a dose de medicamentos e controle de sedação, o que reduz o risco de sequelas neurológicas.

Ao contribuir para diagnósticos mais assertivos,  cuidados mais pertinentes e otimização de procedimentos,  medicações e exames, a tecnologia brain4care beneficia o paciente em relação a sua jornada de atendimento e, ao mesmo tempo, traz impactos positivos aos indicadores de gestão da instituição (giro de leito, alta segura, taxas de reinternação e otimização de recursos).

Redação

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