Médico brasileiro inventa pâncreas biônico

O médico mineiro, pós-graduado em metabolismo e endocrinologia, Dr. Claudio Ambrosio, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, desenvolveu o Pâncreas Biônico, invenção que está sendo patenteada nos Estados Unidos, Europa e América do Sul. O órgão portátil, controlado por meio de um smartphone, contribuirá no tratamento e monitoração de pacientes diabéticos, nascidos com órgão atrofiado e àqueles quem tiveram parte do órgão retirado após o câncer ou acidente.

O pâncreas biônico pode ser monitorado por terceiros como o médico, o cuidador, se o paciente for um idoso ou criança e não tiver condições de saber a porção de glicose a ser disparada por exemplo.

Segundo Dr. Claudio Ambrósio, o órgão pode ser monitorado à distância. Dessa forma a pessoa nunca estará sozinha com a doença e o equipamento. “Se a pessoa já tem diabetes e tem uma doença associada como a Dengue, ou Chikungunya, ou que esteja fazendo uma quimioterapia ou radioterapia, isso  pode atrapalhar muito no controle glicêmico. E já com o pâncreas biônico, permite um controle melhor da glicemia, o que facilita o trabalho do médico assistente”, explica.

O equipamento comercial será pequeno, para levar no bolso ou na cintura. O sensor será inserido na pele para mandar as informações de glicose do organismo para o aparelho, que pode ser controlado por um smartphone.

“Eu pretendo simplificar e baratear o máximo possível para que todas as pessoas possam ter acesso”, frisa o Dr. Claudio Ambrósio.

O médico criador do Pâncreas Biônico  está a procura de um parceiro para colocar o equipamento em prática. “Para a Anvisa liberar, precisamos antes de um investidor para o desenvolvimento do protótipo, testes clínicos e produção industrial do equipamento afirma Dr. Claudio Ambrósio, que estima cerca de 18 a 24 meses  para que a nova tecnologia seja disponibilizada no mercado assim que o desenvolvimento iniciar.

Redação

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