Mulheres no comando na área da Saúde

O levantamento Demografia Médica aponta para o domínio cada vez maior das mulheres na Medicina. Para 2024, a projeção é de que 50,2% do total de médicos do Brasil sejam mulheres. Entre 2010 e 2022, o número de médicas quase dobrou.

No Hospital e Maternidade Sepaco, em São Paulo, elas já correspondem a mais da metade do quadro de lideranças, 61% ocupados por mulheres. Elas estão à frente da coordenação de serviços essenciais como UTI Adulto, Pronto Atendimento, Pediatria, Neonatologia, Cardiologia Infantil, Cirurgia Geral, Medicina Fetal, Otorrinolaringologia, Neurocirurgia Infantil, Ginecologia, entre outros como Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Nutrição. Além disso, são destaque em áreas administrativas.

“As mulheres já são maioria no nosso quadro geral de lideranças, acompanhando o aumento da presença delas na área da Medicina. Mas não só isso. Temos gestoras e colaboradoras de outras áreas que contribuem imensamente no dia a dia do Hospital com suas experiências não apenas profissionais, mas de vida, ajudando a cuidar de outras pessoas. Estamos presentes e representadas em várias decisões importantes, seja em um atendimento, seja em uma reunião. O que desejamos é que cada uma de nós também olhe para si mesma, e juntas possamos contribuir cada vez mais”, afirma a CEO do Sepaco, Luci Meire Pivelli Usberco.

No Mês da Mulher, essas profissionais refletem ainda mais sobre os desafios de conciliar jornadas como mulheres, mães e profissionais. São Denise, Emi, Fabiana, Julianne, Keyla, Kika, Maria de Fátima, Mariana, Nathaly, Raquel, Renata, Talita, entre outros nomes, que estão fazendo toda a diferença na vida de muitas pessoas, e enfrentam desafios diários em diferentes aspectos de suas próprias jornadas.

“Conciliar a vida pessoal e a profissional ainda mais na área que escolhi, a Medicina Intensiva, em que tenho contato com pacientes muito graves, foi muito difícil por muitos anos. Ao longo da jornada profissional, a gente vai adquirindo experiência e a melhor forma de dividir e balancear esses dois aspectos, ainda mais sendo mãe, é tendo disciplina. A disciplina que organiza a liberdade. Quanto mais disciplinada eu for, mais eu consigo organizar meus papéis, e todos os papéis da minha vida são importantes. São eles que me moldam como pessoa e a ausência de um deles me faria muito triste. No lado profissional, o que me motiva é poder fazer o melhor para o meu paciente e transmitir o que eu sei para outras gerações. Na vida pessoal, o que me impulsiona é ter uma filha para criar e poder acompanhar todo o desenvolvimento dela, tentar fazer com que ela seja muito feliz e tenha bons exemplos em casa”, compartilha Nathaly Nunes, Coordenadora Médica da UTI Adulto do Hospital Sepaco.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.