Os impactos da pandemia na saúde dos idosos

A pandemia da Covid-19, doença ocasionada pelo novo Coronavírus, trouxe muitos impactos negativos na vida da sociedade, principalmente na rotina e na saúde dos idosos. Um dos principais grupos de risco da doença, as pessoas acima de 60, foram as mais impactadas por possuírem mais comorbidades e também pelo isolamento social, praticado como medida de prevenção e controle.

As práticas para hábitos saudáveis como atividades físicas e lúdicas e também o acompanhamento de doenças crônicas acabaram sendo comprometidos. “Dessa forma, aumentou a ansiedade, sensação de abandono e solidão. Os idosos acabam tendo ganho de peso e pelo isolamento, acabam passando mais tempo de frente para a TV, como forma de distração, também tendo seus tratamentos rotineiros de saúde comprometidos, hábitos que impactam na saúde de forma negativa”, aponta Martha Oliveira, doutora em envelhecimento humano pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e diretora executiva da Laços Saúde.

Como forma de minimizar esses impactos, a médica ressalta que promover o cuidado e autonomia dos idosos é uma forma de mantê-los com a saúde em dia, afinal, eles são a parcela da população que mais cresce no país e que necessita de atenção especial.

Utilizando a metodologia holandesa Buurtzorg, inédita no Brasil, a Laços Saúde oferece atenção especializada e individualizada, tendo como premissa a elaboração de planos de ações de acordo com as necessidades de cada paciente, focando no cuidado da conveniência das pessoas, na vizinhança, na comunidade e no domicílio. Conforme explica a médica, esses pilares são essenciais para promover mais bem-estar aos idosos.

“Ainda mais necessário neste momento de pandemia, é fundamental que os idosos consigam ter atendimento para doenças crônicas e seus agravos, tenham estímulos de independência e interação social. Usamos a metodologia como forma efetiva e de curto prazo para gerar autonomia aos pacientes, também temos como aliada a tecnologia. Entendemos que esse método tem muito a somar com as necessidades que encontramos para a nossa população idosa e pessoas de qualquer idade com doenças crônicas”, finaliza a especialista.

Redação

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