A humanização do atendimento hospitalar parte do pressuposto de que a pessoa que necessita dessa assistência, seja para si ou para seus filhos e parentes, espera ser bem atendida. Numa questão de saúde, encontrar profissionais atenciosos, com empatia, que passem segurança faz parte da expectativa de qualquer pessoa.
O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), de Goiânia (GO), busca dar não somente uma assistência médico-hospitalar de qualidade, mas também agregar atitudes de humanização, desde o primeiro atendimento até a alta hospitalar.
Essa prática foi comprovada pela paciente Jeane Xavier, de 24 anos. Moradora de Rio Verde, a assistente de Recursos Humanos, vivenciou esse acolhimento e fez questão de elogiar o atendimento recebido e o carinho e atenção dos profissionais da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) para com sua filha recém-nascida. Jeane contou que ficou muito feliz com o atendimento nas duas unidades de saúde que passou – HSMNSL e Hospital Estadual da Mulher (Hemu).
História
Em janeiro deste ano, grávida de 34 semanas de sua primeira filha, Jeane apresentou problemas de hipertensão, que estavam causando sofrimento ao feto. Ela precisou de um atendimento especializado. De Rio Verde, a gestante foi encaminhada para o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), antigo HMI, referência em atendimento de média e alta complexidade.
Devido ao risco que a mãe e o feto corriam, foi necessário um parto prematuro, em 18 de janeiro. Com baixo peso, a filha de Jeane foi para a UCIN do próprio Hemu e depois foi transferida para a unidade do HEMNSL. De alta, mas sem ter parentes na capital, a assistente de RH ficou em uma casa de apoio e assim pôde visitar sua filha todos os 17 dias em que ela permaneceu na maternidade e amamentá-la.
Apoio
“Passei por um momento muito delicado, nem tive como fazer resguardo. Estava angustiada e emocionalmente abalada. No entanto, eu fui muito bem acolhida, a equipe conversava comigo e explicava tudo que estava acontecendo. Os profissionais não cuidaram apenas da bebê, cuidaram também de mim. Pude visitar e amamentar minha filha e quando saía do hospital, sabia que ela estava em boas mãos, pois via todo o carinho que a equipe dispensava aos bebês. Isso me tranquilizava”, afirmou Jeane.
A história de Jeane nas duas unidades de saúde do estado de Goiás, teve um final feliz. Seu esforço foi recompensado, com a saída da filha do hospital pesando mais de 2 kg. “Finalmente, irei para minha casa com minha filha nos braços. Meu esposo vai poder ver e pegar nossa filha no colo. Muito feliz! Só gratidão a esses profissionais que cuidaram tão bem de nós”, destacou Jeane.
Trabalho facilitador
Segundo a coordenadora de enfermagem da UCIN do HEMNSL, Paula Motta, as atitudes de humanização facilitam o tratamento. “Mesmo dentro das circunstâncias especiais de cuidados intensivos, facilitamos o contato entre a mãe e o RN. Esse vínculo torna o processo mais eficaz“, afirma a enfermeira.
“Estamos comprometidos em desenvolver um atendimento de qualidade e a assistência humanizada, ao mesmo tempo em que colabora com o processo terapêutico do paciente, contribui para a qualidade dos serviços de saúde prestados por nossos profissionais”, destaca a diretora operacional do HEMNSL, Ana Maria Caribé.