Embora hospitais e médicos em todo o mundo digam que muitos pacientes ainda estão evitando seus serviços por medo de contágio – especialmente com o aumento de novos casos – as pessoas que perderam seus empregos ou tiveram uma queda significativa em sua renda, durante a pandemia, agora estão pesando os custos como o motivo principal para não procurarem os cuidados de saúde de que necessitam.
Decisão financeira
A pressão financeira sobre as escolhas dos pacientes é outra consequência da pandemia de Coronavírus. Os riscos gêmeos desta crise – infecção potencial e o custo dos cuidados médicos – tornaram-se realidades assustadoras para os milhões de trabalhadores que foram dispensados, demitidos ou atingidos pela crise econômica.
Quase metade de todos os americanos dizem que eles ou alguém com quem moram abandonaram ou adiaram uma consulta médica, desde o início da pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada em maio pela Fundação da Família Kaiser. Embora a maioria dessas pessoas esperasse conseguir realizar uma consulta médica, nos próximos três meses, cerca de um terço disse que planejava esperar mais ou nem agendar mais as consultas em 2020.
Crise econômica, reflexos na saúde
A atual recessão econômica provavelmente terá um impacto significativo na saúde. O Coronavírus vai ter um efeito sobre a demanda das pessoas por cuidados de saúde. A incapacidade de pagar pelos cuidados será um problema cada vez maior daqui para a frente. Há estimativas de que o volume de pacientes permanecerá cerca de 20% menor do que antes da pandemia.
Artigo publicado no British Journal of Surgery estima que, ao interromper os serviços hospitalares de rotina, a pandemia de Covid-19 fez com que 28,4 milhões de operações fossem adiadas ao longo das 12 semanas mais incisivas da pandemia no globo.
O médico precisa entender que esse será um recomeço espasmódico, mesmo que as consequências desses atrasos possam ser preocupantes. Sem renda, muitas pessoas sentem que não têm escolha. E muitos optam por renunciar aos cuidados em vez de incorrer em contas que não podem pagar. Outros estão avaliando que doença ou condição merece ser custeada.
Nas últimas semanas, as pessoas começaram a retornar aos serviços médicos, mas com condições de saúde agravadas pelo tempo que evitaram o atendimento. Há muitos desafios pela frente na Saúde.
Ofereça segurança
As clínicas médicas precisam trabalhar para amenizar a ansiedade do paciente neste momento de retomada, investindo em estratégias que criem uma sensação de segurança. É preciso oferecer muito mais do que os antigos serviços pré-pandemia.
É preciso agir de maneira a entregar valor real aos pacientes, reafirmando seus propósitos, transformando seus valores em ações efetivas e oferecendo uma perspectiva positiva para o futuro, num ambiente limpo e seguro.
Estamos num momento em que o negócio do médico depende de uma mudança de postura imediata. É inaceitável acessar o Reclame Aqui, em meio à uma pandemia mundial, e encontrar uma enxurrada de reclamações sobre agendamento médico, aglomeração na sala de espera da clínica, funcionários sem EPIs atendendo o paciente…
É preciso mudança de postura para atravessar esse momento de recessão econômica mundial. É preciso capacitar o staff da clínica para responder às demandas do paciente com propriedade. Uma equipe motivada e bem treinada, apta a retomar o atendimento após a quarentena, não é despesa. É investimento com retorno garantido.
É preciso oferecer segurança, focar no compromisso e no cuidado com o paciente. É preciso comunicar bem as medidas de segurança adotadas. É preciso zelar pela saúde dos pacientes e colaboradores.
Neste sentido, o recém-lançado Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena reúne orientações essenciais para as clínicas médicas. O e-book decifra o “novo normal” para médicos e profissionais que trabalham em clínicas médicas, oferecendo todas as dicas de segurança necessárias para a retomada do atendimento presencial. Vale a pena a leitura!
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