Entre os dias 17 e 20 de maio, aconteceu a 27ª edição da Feira da Hospitalar, que reúne as principais e mais importantes empresas do setor de saúde, com mais de 30 congressos e arenas de conteúdo. Após dois anos com edições online, o evento retornou ao modelo presencial: realizado no São Paulo Expo, o local foi ponto de encontro para todo o mercado nacional e internacional da saúde. O São Cristóvão Saúde, referência na zona Leste de São Paulo, também marcou presença na Hospitalar.
Patrícia Hatae, gerente-executiva de tecnologia e inovação no São Cristóvão Saúde, representou o Grupo durante apresentações na Arena TI, cujo tópico central foi “O Presente e o Futuro da Tecnologia da Informação”, com debates sobre o tema “foco na segurança e proteção de dados: o que fazer?”. De acordo com a especialista, a segurança e proteção não são uma responsabilidade somente de TI: “É uma responsabilidade compartilhada com todos da instituição. É necessário trabalhar a conscientização e educação dos colaboradores nos riscos e vulnerabilidades, que existem no mundo digital, pois só assim mitigaremos impactos e teremos sucesso em nossas ações”.
“Atualmente, temos o respaldo de várias leis, como o Marco Civil da Internet, Lei do Acesso, Lei Carolina Dieckmann, Instrução CVM 505, GDPR (General Data Protection Regulation), LPDP/LGPD (Lei de Proteção de Dados Pessoais), Lei do Cadastro Positivo, Resolução 4658 do Bacen, entre outras. Mas o hacker é anônimo, como vamos penalizá-lo? Por isso, segurança e proteção são tão essenciais”, exemplifica Patrícia Hatae.
O São Cristóvão Saúde já trata o assunto de forma estratégica: “Há um comitê de segurança da informação com a alta gestão. Estamos investindo e trabalhando muito nesse tema; assim, seguimos as melhores práticas do mercado, pois nos preocupamos com a empresa, com os pacientes, beneficiários e colaboradores”, complementa.
Em relação ao setor da saúde, Patrícia Hatae citou os ataques cibernéticos noticiados recentemente, como em aparelhos médicos eletrônicos ligados a Wi-fi, marcapassos e robôs, que foram alvo de ações de hackers. “A vida é muito importante, incidentes podem custar vidas, por isso segurança e proteção é essencial neste processo”, reforça a gerente executiva de TI.
Proteção institucional
Patrícia Hatae finaliza a apresentação, frisando a importância da segurança e proteção de informações nas empresas: “A resiliência cibernética é a capacidade de uma organização de gerenciar e implementar os controles necessários para prevenir, detectar e gerenciar ataques cibernéticos ou incidentes, tais como os mecanismos de identificação, proteção e detecção dos ataques e a capacidade de resposta e recuperação de suas atividades quando ele ocorre”.
Ana Claudia Pinto, Chief Medical Officer na SaúdeiD – Grupo Fleury; Arthur Scarpato, Gerente de Contas Estratégicas do Segmento de Saúde – Certising e Tatiana Kascher, Head de Legal e Complience – Mevo, foram outros profissionais que também contribuíram em apresentações na Arena TI, destacando a importância da inovação, da segurança e da tecnologia na área da saúde, como componente estratégico de desenvolvimento.