Saúde 4.0: Tecnologia auxilia punção venosa e melhora experiência do paciente

Quem nunca sentiu aquele medo de tirar sangue? Mas, mais do que medo, muitas pessoas sentem fraqueza e pressão baixa na hora de ter que enfrentar a agulha. Isso acontece, pois muitos apresentam veias escondidas, dificultando a visão do profissional na hora de realizar a punção. Além disso, em alguns casos, o paciente pode ser recém nascido com veias muito finas ou apresentar problemas de saúde como diabetes, obesidade, desidratação, edemas, entre outras complicações que dificultam o acesso venoso periférico.

Foi pensando nessa melhora da experiência do paciente e na otimização do procedimento para os profissionais da saúde que o Grupo Hemocat, que oferece soluções inovadoras para o mercado de saúde, trouxe para o Brasil o VeinViewer, uma tecnologia de realidade aumentada que consegue mostrar através da pele dos pacientes um mapa digital das veias em tempo real, diminuindo as tentativas de punção venosa sem êxito, além de tornar o procedimento mais rápido.

“O equipamento emite uma luz infravermelha sobre a pele, capaz de captar o padrão de hemoglobina do sangue e mostrar em tempo real a veia, além de permitir identificar a localização das válvulas venosas, tortuosidades, bifurcações, como está o fluxo sanguíneo e possibilitar que o profissional de saúde escolha o melhor ponto para fazer o acesso venoso periférico, na hora de aplicar fluidos e medicamentos, por exemplo”, explica Danila Castro, Gerente Comercial e Marketing VeinViewer Brasil.

De acordo com a Dra. Anelise Rodrigues, cirurgiã vascular no estado do Mato Grosso, a geração de imagens em tempo real é útil pois permite observar a resposta imediata do vaso – seu espasmo e esvaziamento – durante o tratamento de varizes, auxiliando o médico durante a aplicação de laser transdérmico e escleroterapia, por exemplo. “A tecnologia também nos permite selecionar sempre a melhor cor de projeção para cada tom de pele, garantindo que possamos ter uma boa imagem em todos os pacientes”, salienta.

Ela ainda complementa dizendo que, quanto melhor o equipamento, mais rápido será o processamento da imagem e menor será a diferença encontrada entre a posição real da veia e a projeção que obtemos do aparelho na pele. “No entanto, existem alguns truques fáceis para punções, como alinhar a imagem da agulha com a imagem da veia, que nos ajudam a superar essa desvantagem”, diz a médica.

Redação

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