Seu Jorge e Alexandre Pires fazem show em prol do Hospital Cruz Verde

O show “Irmãos – a Live Virou Tour” de Seu Jorge e Alexandre Pires volta a São Paulo por uma causa especial. Toda a renda obtida com a apresentação será revertida para o Hospital Cruz Verde, instituição filantrópica que promove tratamento hospitalar e ambulatorial a pacientes com paralisia cerebral grave em São Paulo (SP). O espetáculo acontece no dia 22 de setembro, às 21h30, no Vibra São Paulo. A meta é arrecadar R$1 milhão com cotas de patrocínio e vendas de ingressos.

A ideia do projeto “Irmãos” começou durante a pandemia, após os artistas protagonizarem uma das lives mais assistidas no YouTube, alcançando 20 milhões de views. Com mais de duas horas de duração, o show traz sucessos que marcaram as carreiras dos artistas, além de relembrar grandes nomes da música brasileira como Tim Maia e Renato Russo, do Legião Urbana.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo link.

Referência no tratamento de paralisia cerebral

Fundado há 63 anos, o Hospital Cruz Verde é referência no tratamento de paralisia cerebral grave para a América Latina, e recebe recursos públicos que cobrem cerca de 60% de suas despesas. Para manter as atividades e atendimento de alta qualidade no Hospital e no Ambulatório, além da manutenção das salas de reabilitação, consultório odontológico e piscina aquecida, a Cruz Verde conta com outras formas de arrecadação por meio de doações e realização de eventos. O hospital recebe pacientes com sérias lesões neurológicas e agravos clínicos associados. Na quase totalidade dos casos, os internos vêm de famílias com renda insuficiente e crianças abandonadas.

O Cruz Verde presta assistência integral, fornecendo alimentação com dietas específicas, medicamentos, vestuário, instalações apropriadas, instrumentos e equipamentos especiais e adaptados às necessidades de cada um, numa proposta de atendimento individualizado. O paciente tem acesso a uma equipe multidisciplinar que envolve neuropediatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudióloga e algumas vezes professores especializados. Escola, hidroterapia e passeios externos incluem a programação. Como a maior parte dos internos não apresenta condições de reabilitação, além de muitos agravantes clínicos, a permanência no hospital é até o óbito.

O ambulatório realiza em média 150 consultas pré-agendadas, onde o paciente passa por uma triagem neurológica para avaliar os déficits motores ligados ao desenvolvimento motor, e o déficit cognitivo, relacionados ao desenvolvimento mental.

Redação

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